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Estado de Minas

Dilma se re�ne com Lula e ministros em Bras�lia


postado em 06/04/2016 20:07

Bras�lia, 06 - A presidente Dilma Rousseff est� reunida no Pal�cio da Alvorada com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e os ministros da Chefia de Gabinete, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini. Na pauta, a vota��o do relat�rio do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), na Comiss�o Especial que analisa o impeachment, uma nova avalia��o sobre contagem de votos no plen�rio da C�mara e reforma ministerial p�s vota��o do impeachment.

O governo est� convencido de que o impeachment da presidente Dilma n�o ser� aprovado no plen�rio da C�mara e que o governo pode ter algo em torno de 215 votos. Os contatos feitos pelo governo com parlamentares no Congresso animaram o Planalto. Embora os primeiros n�meros sejam de que a derrota na Comiss�o Especial � iminente, alguns �ltimos levantamentos, de acordo com interlocutores da presidente, d�o conta de que h� expectativa de que o governo poderia vencer por uma margem apertada de tr�s a cinco votos.

Por conta disso, o governo entendeu que precisava de um relat�rio alternativo, que seria apresentado pelo deputado Paulo Pimenta, para ser votado pela Comiss�o Especial. O governo avalia que "o vento est� a favor". O texto ter� como base a defesa apresentada na comiss�o pelo advogado-geral da Uni�o, ministro Jos� Eduardo Cardozo.

O relat�rio de Jovair Arantes pela admissibilidade do impeachment j� era esperado mas, para o governo, o documento refor�a a tese do Planalto apresentada por Jos� Eduardo Cardozo de que n�o houve crime de responsabilidade.

Com isso, al�m de avaliar as possibilidades reais de derrota do impeachment, a presidente Dilma, Lula e os ministros est�o conversando tamb�m sobre o momento p�s-vota��o em plen�rio, o que envolveria uma reforma ministerial, e mais cargos de segundo e terceiro escal�es, com abertura de mais espa�o para PP, PR, PRB e PTN. O governo acredita que estes partidos, mais a ala do PMDB que apoia o Planalto, garantir�o a governabilidade que a presidente Dilma precisar� para manter a administra��o em funcionamento.

Uma das avalia��es feitas hoje no Planalto � que, com a decis�o da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) de passar a defender o impeachment, a perman�ncia de K�tia Abreu no Minist�rio da Agricultura � praticamente insustent�vel, mesmo com a proximidade que ela tem com a presidente Dilma. Na avalia��o do governo, a ministra n�o tem o controle sobre setores que diz que tem. N�o tem o controle sobre a CNA e nem sobre o seu filho, deputado Iraj� Abreu (PSD-TO), que j� teria anunciado, segundo o Planalto, que vota pelo impeachment de Dilma. Al�m do mais, a senadora est� com problemas com a filia��o partid�ria e n�o tem apoio no PMDB.

Um dos interlocutores do Planalto lembrou que, em tempos de vacas magras, onde os cargos s�o de fundamental import�ncia para garantir o apoio ao governo, e com os partidos menores exigindo mais espa�o para ajudar a garantir a governabilidade, o Minist�rio da Agricultura seria uma pasta importantes para ser usada na negocia��o. A presidente, por exemplo, resiste a entregar o Minist�rio da Sa�de, hoje na m�o de Marcelo Castro, do PMDB do Rio, particularmente em momento de crise no setor. Da mesma forma, quer sacrificar Celso Pansera, que est� na Ci�ncia e Tecnologia, j� que os dois peemedebistas do Rio tem assegurado, junto com o l�der Leonardo Picciani, pelo menos 25 votos a favor do governo, podendo chegar a 30.

Por isso, na reuni�o desta quarta, Dilma e Lula, mais confiantes, pretendiam tratar do futuro, na certeza de que tem os votos contra o impeachment. Est�o convencidos tamb�m que o vice-presidente Michel Temer, acabou se queimando com as movimenta��es feitas e com a press�o para que o PMDB deixasse o governo.

A proposta de elei��es gerais em outubro, defendida inicialmente por Valdir Raupp, n�o encontra qualquer apoio dentro do governo. Na ter�a-feira, a pr�pria presidente Dilma ironizou a proposta, lembrando que ela precisava do apoio dos deputados e senadores. A fala do ministro Jaques Wagner nesta quarta na Bahia, de que elei��es gerais s�o a sa�da menos agressiva do que o impeachment, foi vista apenas como uma observa��o de compara��o, de que o afastamento seria sem qualquer crime, mas a possibilidade n�o � cogitada no Planalto.


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