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Estado de Minas

Governo tenta cooptar deputados para barrar impeachment, volta a acusar oposi��o

Para os deputados da oposi��o, "est� claro que o governo est� oferecendo cargos e emendas" para o impeachment da presidente


postado em 07/04/2016 12:49 / atualizado em 07/04/2016 12:54

Bras�lia - Ao chegar � reuni�o de l�deres da Comiss�o Especial do Impeachment, deputados de oposi��o voltaram a acusar nesta quinta-feira o governo de tentar cooptar parlamentares para barrar, em plen�rio, o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Sem apresentar nenhuma prova, os oposicionistas dizem que "est� claro que o governo est� oferecendo cargos e emendas", argumentando que h� rumores fortes na Casa de que o dinheiro estaria sendo ofertado aos deputados.

"O governo come�ou aqui a comprar votos", acusou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a (Solidariedade-SP), que j� havia feito a mesma afirma��o ontem.

Segundo Paulinho, o governo teria chamado um antigo colaborador, Walfrido Mares Guia (ex-ministro do Turismo no primeiro mandato do governo Lula e titular da Secretaria de Rela��es Institucionais no segundo mandato do petista), para atuar nos bastidores. "O governo mandou buscar um operador em Minas Gerais para comprar deputados", insistiu.

O l�der da oposi��o no Congresso, Mendon�a Filho (DEM-PE), disse que nas contas do grupo pr�-impeachment h� hoje 353 votos para afastar a petista, o no seu entender tem aumentado a press�o do Pal�cio do Planalto sobre os parlamentares, com tentativa de compra de votos.

"A gente suspeita que h� essa opera��o em curso", disse Mendon�a. Ele afirmou que h� um trabalho para convencer os deputados a n�o comparecerem � sess�o do plen�rio e que dessa forma eventuais aus�ncias devem ser muito bem explicadas." "Ou o sujeito manda o atestado de �bito ou venha mesmo doente."

O l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), comentou nesta manh� o conte�do da dela��o premiada de Ot�vio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o executivo teria admitido propina para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. "Onde voc� mexer vai encontrar rastro de dinheiro f�cil para financiar campanhas. Estamos falando de crimes da maior gravidade que o Pa�s nunca viu."

Por volta das 12h15, os oposicionistas est�o reunidos com os demais l�deres da C�mara para discutir o rito da vota��o do relat�rio de Jovair Arantes (PTB-GO). Eles querem esgotar na reuni�o de sexta-feira, 8, todo o espa�o para discurso de parlamentares e deixar a vota��o efetiva do relat�rio para segunda-feira, 11.


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