(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Defesa do impeachment de Temer � a mesma que a de Dilma, diz Cardozo


postado em 07/04/2016 12:01 / atualizado em 07/04/2016 12:34

S�o Paulo - O advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, disse em entrevista � R�dio Estad�o nesta quinta-feira, 7, que a defesa do vice-presidente Michel Temer em um processo de impeachment j� est� pronta. "Se a AGU for chamada a defender Temer ser� a mesma defesa (de Dilma), porque n�o h� nenhum crime de responsabilidade", disse.

Na ter�a-feira, 5, o ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve dar prosseguimento a um pedido de impedimento contra o vice-presidente.

Refor�ando o papel da Advocacia-Geral da Uni�o em defender atos do administrativo e das autoridades em exerc�cio de suas fun��es, Cardozo informou que cabe a Temer determinar quem vai fazer a sua defesa.

O ministro da AGU tamb�m voltou a criticar o parecer do deputado Jovair Rodrigues (PTB-GO), lido na Comiss�o Especial do Impeachment na quarta-feira, 6, e o andamento do processo de impedimento da presidente da Rep�blica.

"Um governo que nas�a de um processo como esse nasce sem legitimidade", destacou Cardozo, que pediu isen��o aos deputados no momento da vota��o do relat�rio. "No presidencialismo, o impeachment s� pode acontecer em situa��es extremas, na configura��o de responsabilidade e que afete as bases do sistema constitucional."

Cardozo disse ainda que pode judicializar o processo de impeachment de Dilma a qualquer momento. "Se houver les�o � presidente a ao Estado, na medida em que chegamos num caso de viol�ncia � Constitui��o, seguramente o Judici�rio ser� chamado para intervir. Ele existe pra isso."

Andrade Gutierrez


Sobre a reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quinta sobre a dela��o premia��o de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez, em que h� a acusa��o de que a campanha presidencial de Dilma teria sido abastecida por dinheiro de propina, o advogado-geral da Uni�o disse que o vazamento da informa��o � "deplor�vel".

"Dela��es premiadas s�o muito importantes para a investiga��o. O delator pode falar a verdade, mentir, beneficiar amigos. Mas � o ponto de partida de uma investiga��o que se abre. Dela��es premiadas s� podem vir a p�blico depois que as den�ncias s�o aceitas pela Justi�a. Se veio a p�blico ontem, n�o foi investigada, figura especula��o, atinge imagem de pessoas sem nenhum prop�sito. Vazamentos desse tipo s�o crimes", asseverou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)