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Estado de Minas

Ex-l�der de governo, Juc� j� negocia cargos em nome de Temer

O senador Romero Juc� tem sido o principal operador do grupo de Temer na busca pelos 342 votos necess�rios para a aprova��o do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff


postado em 08/04/2016 08:31 / atualizado em 08/04/2016 08:49

Senador Romero Jucá se antecipa para negociar cargos em um eventual governo do vice Michel Temer(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )
Senador Romero Juc� se antecipa para negociar cargos em um eventual governo do vice Michel Temer (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )
Bras�lia - Al�m de assumir o comando do PMDB no lugar do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, o senador Romero Juc� (RR) assumiu as fun��es de porta-voz e de articulador pol�tico de uma eventual gest�o do peemedebista. Ex-l�der dos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o parlamentar tem sido o principal operador do grupo de Temer na busca pelos 342 votos necess�rios para a aprova��o do pedido de impeachment da petista no plen�rio da C�mara.

Juc� j� negocia espa�os e cargos num futuro governo Temer com partidos como PP, PR, PSD e PTB - n�o por acaso os mesmos que s�o alvo das investidas do Pal�cio do Planalto para evitar o afastamento de Dilma. Integrantes do partido relatam que o senador usa o mesmo toma l� d� c� do governo, com uma diferen�a: a quest�o colocada aos deputados � se querem ficar no cargo de um governo que pode cair em breve ou preferem aderir a Temer pelos pr�ximos "dois anos e meio".

Logo ap�s o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), anunciar nesta quarta-feira, 8, que o partido seguiria com Dilma, Juc� tratou de se reunir com o dirigente para convenc�-lo do contr�rio. No mesmo dia, o peemedebista se encontrou com o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN); o l�der da legenda no Senado, Ronaldo Caiado (GO); e o da C�mara, Pauderney Avelino (AM). Deles, ouviu a cobran�a por um maior protagonismo do PMDB no impeachment.

Tamb�m faz parte da estrat�gia de Juc� uma aproxima��o com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respons�vel por iniciar o processo de afastamento de Dilma.

Contraponto

A licen�a de Temer como presidente do PMDB em favor de Juc� tamb�m teve como objetivo atribuir duas miss�es ao senador. A primeira � a de defender Temer dos ataques que o vice tem sofrido de integrantes da c�pula do PT e do Planalto, desde o desembarque do partido, no m�s passado.

A segunda, considerada internamente como a mais relevante, � a de fazer o contraponto �s ofensivas do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que tem atuado diariamente junto � base aliada para tentar conter o avan�o do processo de afastamento de Dilma.

As movimenta��es de Juc� n�o t�m passado desapercebidas pelo Planalto e pelos ministros do PMDB que, mesmo ap�s a decis�o pelo rompimento com o governo, permanecem no cargo. O senador foi alvo de cr�ticas em reuni�o entre esses peemedebistas, realizada ontem na sede do Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia. Segundo relatos, alguns ministros chegaram a afirmar que "Juc� estava ficando louco".

Para os peemedebistas que mant�m apoio a Dilma, o partido pode entregar at� 25 votos contra o impeachment - a bancada do PMDB soma atualmente 77 deputados.


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