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Estado de Minas

Este n�o ser� o Pa�s do �dio, afirma Dilma em discurso


postado em 12/04/2016 14:01

Bras�lia, 12 - Em mais um evento montado especialmente para receber no Pal�cio do Planalto movimentos sociais e ainda intelectuais do setor de educa��o, contr�rios ao impeachment, a presidente da Rep�blica iniciou o discurso dizendo que repetiria uma das frases de um dos cartazes portados por um dos presentes: "esse n�o ser� o Pa�s do �dio, definitivamente n�o ser� o Pa�s do �dio", disse a presidente antes mesmo de citar os presentes. "Que n�o se construa o �dio como uma forma de fazer pol�tica no Pa�s. O �dio, a amea�a, a persegui��o de pessoas", completou ela no evento batizado de Encontro da Educa��o pela Democracia, a presidente Dilma Rousseff (PT).

Antes de Dilma, no dia seguinte � comiss�o da C�mara aprovar para vota��o o pedido de admissibilidade do processo de impeachment contra ela, o ministro Celso Pansera, da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o disse que ele e outros dois ministros deputados licenciados do PMDB - o da Sa�de, Marcelo Castro, e o da Avia��o Civil, Mauro Lopes - deixar�o os cargos para votarem contra o processo de impeachment na C�mara.

J� o ministro da Educa��o Aloizio Mercadante defendeu Dilma. "Est�o procurando contra essa combativa senhora tudo que pudesse atingir sua hist�ria de vida, percorreram todos os cap�tulos da historia e n�o encontraram nada a n�o ser a coer�ncia de quem foi presa e torturada lutando pela democracia", disse. "Os golpistas est�o prestando uma grande homenagem a sua vida, sua biografia, sua hist�ria", afirmou.

Entre os 11 representantes da educa��o, o discurso foi contr�rio ao impeachment, mas com v�rios pedidos � presidente pelo aumento dos investimentos em educa��o, ci�ncia e tecnologia, al�m de medidas econ�micas como a taxa��o de grandes fortunas. "Hoje estaremos contra impeachment, amanh� estaremos nas ruas pelos 10% do PIB (para a educa��o), pelo PNE (Plano Nacional de Educa��o), pela expans�o das universidades e por mais futuro e educa��o", afirmou Carina Vitral, presidente da Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE).

Ela lembrou que a entidade lutou pelo Fora Collor, no impeachment do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTC) e repetiu o discurso de que "para ter impeachment precisa ter clima de responsabilidade", disse. "N�o nos sentimos representados por Michel Temer, por Eduardo Cunha e nem por A�cio Neves", completou.

Al�m dos gritos tradicionais de "n�o vai ter golpe, vai ter luta", o evento foi marcado por outros de descontra��o, com os presentes entoando cantos com par�dias das m�sicas funk "Atoladinha", de MC Bola de Fogo e "Baile de Favela", de MC Jo�o, sempre com palavras em defesa � presidente.


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