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Estado de Minas

Governo buscar� votos contra impeachment entre partidos m�dios, diz l�der do PT


postado em 12/04/2016 16:31

Bras�lia, 12 - Ap�s reuni�o com l�deres de movimentos sociais e deputados da bancada, o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA), disse nesta ter�a-feira, 12, que a palavra de ordem � buscar o voto do contingente de indecisos para impedir o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, principalmente entre os partidos m�dios (PP, PR e PSD).

Para Florence, nenhum dos lados t�m atualmente o n�mero exato de votos contra ou a favor do afastamento, mas ele garante que a oposi��o n�o tem os 342 apoios necess�rios para garantir o impedimento da presidente da Rep�blica. "O que vamos fazer � o �bvio. A gente vai pegar o quadro dos indecisos e dizer que n�o tem crime de responsabilidade e que impeachment sem crime de responsabilidade � golpe", afirmou.

Os petistas continuar�o no "corpo a corpo" dos deputados que ainda t�m d�vidas, insistindo que o impeachment foi aberto pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), num ambiente de "chantagem pol�tica" e vingan�a. Mesmo ap�s a aprova��o do parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na Comiss�o Especial por 38 votos a favor e 27 contra, o l�der do PT disse que a "tropa" est� animada porque a oposi��o n�o conquistou dois ter�os dos votos no colegiado.

Ele alegou que houve algumas defec��es entre os aliados do governo em virtude de uma articula��o bem sucedida dos oposicionistas, entre eles do presidente da C�mara. Florence afirmou que a quest�o da judicializa��o do processo n�o foi discutida na reuni�o desta manh�.

O petista disse ver espa�o em partidos como PSD, PR e PP para conquistar votos pr�-governo. "Tem um contingente de indecisos que ningu�m sabe o que vai fazer", comentou. Para ele, muitos deputados ainda se colocam como indecisos por medo de retalia��o.

Sobre o vazamento do �udio em que o vice-presidente Michel Temer fala como se o impeachment j� tivesse sido aprovado, Florence classificou o conte�do grava��o como "jogada ardilosa" de um "traidor" do governo.

"O vice presidente, al�m de golpista, entra para a hist�ria como o 'miqueiro' do golpe, � o segundo mico que ele paga para a hist�ria. Como disse antes: de constitucionalista para golpista", declarou. Florence chegou a afirmar que imagina a possibilidade de Temer renunciar. "Se ele vai se sentir � vontade para continuar vice-presidente, � uma decis�o de foro pol�tico e pessoal. De fato, a rela��o (com ele) n�o � de confian�a." Ao final, Florence afirmou que Cunha desestabilizou a Rep�blica ap�s assumir o comando da Casa e que passado esse processo, ser� o momento de restabelecer as pontes de di�logo. "Temos de estabilizar a Rep�blica", defendeu.

Clima de elei��o

Durante a reuni�o, deputados que participaram da conversa disseram que o clima � de reta final de campanha eleitoral. "� final de Copa do Mundo. Vamos correr atr�s de voto. � uma disputa por indecisos, o jogo � esse", resumiu o deputado Z� Geraldo (PT-PA). O deputado negou que o resultado da Comiss�o Especial tenha sido inesperado.

"O jogo n�o � f�cil para n�s. A parada � pesada com a condu��o do Eduardo Cunha", afirmou. Z� Geraldo disse que a expectativa � que os governistas ganhem no plen�rio, "mas n�o com uma folga grande". "� como se fosse uma elei��o".


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