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Estado de Minas

Renan evita falar sobre prazos de processo de impeachment no Senado


postado em 12/04/2016 17:43

Bras�lia, 12 - O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou nesta ter�a-feira, 12, que, se o pedido de admiss�o de impeachment da presidente Dilma Rousseff passar pela C�mara, n�o atuar� para adiar um pronunciamento pelos senadores sobre um eventual afastamento dela do cargo.

Perguntado se essa decis�o do Senado poderia ser tomada em 48 horas, como ocorreu em 1992, no caso do ent�o presidente Fernando Collor de Mello, atual senador pelo PTC de Alagoas, Calheiros disse que o impedimento de Dilma "tem o seu tempo". "N�o devo comentar esses fatos (sobre o prazo), mas tudo na vida tem o seu tempo, o impedimento tem o seu tempo, tem um calend�rio. Se ele passar na C�mara, ele se submeter� a um calend�rio no Senado Federal e isso ser� combinado com o pr�prio Supremo Tribunal Federal (STF)", disse, na chegada ao gabinete.

De acordo com ele, o processo contra a presidente ter� uma data decisiva, o domingo, 17, e � preciso aguardar a manifesta��o da C�mara "sem sofreguid�o". Por isso, n�o se pode "antecipar os fatos" por "bom senso e responsabilidade", afirmou. Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 20 revelou que Renan Calheiros, tido como a principal esperan�a pelo governo para barrar a destitui��o, j� afirmou a interlocutores que n�o tem condi��es de impedir o afastamento de Dilma se a C�mara tomar a decis�o de admitir a abertura do pedido. Segundo o presidente do Congresso avaliou com interlocutores, se isso acontecer, haver� uma "onda" que certamente resultar� na cassa��o da presidente.

�udio

Calheiros n�o quis se manifestar sobre o �udio que foi vazado nesta segunda-feira, 11, com a fala do vice-presidente Michel Temer, benefici�rio direto da eventual queda da presidente. Importante quadro do PMDB, o presidente do Senado declarou que, pela fun��o que ocupa, n�o deve "comentar esses fatos partid�rios porque isso exatamente desequilibra".

Limitou-se a dizer que n�o acompanha o dia a dia do partido porque � preciso preservar o Senado para assegurar o equil�brio institucional. Calheiros tampouco quis se pronunciar sobre a dura manifesta��o de Dilma, nesta ter�a-feira, 12, mais cedo, em que chamou Temer e o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de chefes do golpe. O presidente do Congresso admitiu, entretanto, que o Brasil vive um "momento dram�tico" da hist�ria e que todos os atores pol�ticos precisam, mais do que nunca, demonstrar responsabilidade.

Gim Argello

Renan afirmou ainda n�o conhecer os fundamentos que levaram � pris�o preventiva esta manh� do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) na nova fase da Opera��o Lava Jato. Na legislatura passada, Gim - suspeito de ter recebido propina de empreiteiras investigadas na opera��o para barrar convoca��es em CPIs da Petrobras no Congresso realizadas em 2014 - era um dos senadores pr�ximos a Renan.

"Eu n�o conhe�o o fundamento, n�o conhe�o detalhes da investiga��o, portanto, n�o devo comentar esses fatos", disse Renan, lac�nico. Tamb�m investigado na Lava Jato, Renan resistiu a abrir as duas comiss�es parlamentares de inqu�rito na ocasi�o.

O presidente do Senado tamb�m n�o respondeu a um questionamento da reportagem sobre se teme uma eventual dela��o premiada de Gim. Disse apenas que n�o conhece detalhes da investiga��o.


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