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Estado de Minas

N�o h� risco de termos menos de 216 votos contra o impeachment, diz Guimar�es


postado em 14/04/2016 11:49 / atualizado em 14/04/2016 12:56

Deputado José Guimarães (PT/CE)(foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
Deputado Jos� Guimar�es (PT/CE) (foto: Alex Ferreira/C�mara dos Deputados)
Bras�lia, 14 - O deputado federal e l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE), deixou na manh� desta quinta-feira o caf� da manh� com a presidente Dilma Rousseff, no Pal�dio do Alvorada, com um discurso otimista pela derrubada do processo de impeachment. Ele garantiu que o governo n�o corre o risco de ter menos de 216 votos contr�rios � admissibilidade do processo na vota��o do domingo, 44 votos a mais que os 172 necess�rios para barrar o pedido.

"A margem para n�s est� muito acima dos 172 votos necess�rios e a deles (oposi��o), muito abaixo dos 342 votos", disse Guimar�es. J� o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA), falou em um placar entre 200 e 220 votos favor�veis ao governo.

Al�m de ministros e parlamentares de partidos aliados ao governo, participaram do encontro os agora ex-ministros Celso Pansera, da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Mauro Lopes (Avia��o Civil) e Marcelo Castro (Sa�de). Os tr�s s�o deputados federais do PMDB e foram exonerados hoje dos cargos, a pedido, para votarem contra o impeachment.

Al�m deles, os ministros Antonio Carlos Rodrigues, dos Transportes, ligado ao PR, e Armando Monteiro, do Desenvolvimento Ind�stria e Com�rcio Exterior, do PTB, partidos com maioria favor�vel ao impeachment, estiveram na reuni�o com a presidente.

No encontro, segundo Guimar�es, a presidente fez um breve discurso e esteve bem-humorada. "Estou impressionado com o astral da presidente Dilma; ela continua firme. Fez um discurso forte e agradeceu os aliados", afirmou.

Indagado sobre o desembarque de partidos aliados como PP e PSD, o l�der do governo disse que �s vezes a decis�o � at� melhor, pois favorece a divis�o dentro da bancada entre os parlamentares contr�rios e favor�veis. "�s vezes, o desembarque oficial de uma lideran�a, ou de uma parte de uma bancada � at� melhor para a dissid�ncia. Fica at� maior do ponto de vista dos votos".

Guimar�es e Florence disseram ainda que o governo seguir� com o trabalho de convencimento de deputados indecisos e de troca de posi��o de parlamentares que j� se declararam favor�veis ao impeachment, mas que n�o ir�o divulgar quais foram convencidos para evitar o contra-ataque da oposi��o.

Guimar�es comparou esta semana � reta final da campanha � reelei��o de Dilma, em 2014, quando ela venceu o senador A�cio Neves (PSDB-MG) na vota��o mais equilibrada para presidente da hist�ria do Pa�s.

A presidente deixou o Pal�cio do Alvorada e seguiu para o Pal�cio do Planalto, onde se re�ne com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Vota��o

Guimar�es e Florence afirmaram, ainda, que o governo ir� apresentar uma quest�o de ordem para questionar o ordenamento de vota��o do processo de admissibilidade do impeachment na C�mara. Ambos questionam a decis�o do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de iniciar a vota��o pelos parlamentares dos Estados do Sul, onde h� uma maioria favor�vel pelo impeachment, deixando para o final os do Norte, com deputados contr�rios ao processo.

Segundo eles, na �ltima vota��o em que a pr�tica foi adotada, a ordem tamb�m j� foi do Sul para o Norte e que agora seria necess�ria a invers�o. Eles n�o citaram qual seria esta vota��o. O governo teme que o aumento do n�mero de votos de parlamentares contra o impeachment pressione parlamentares indecisos ou mesmo reverta, durante a vota��o, a posi��o dos contr�rios.

"Todos sabem que no Rio Grande do Sul a alian�a entre PP e PMDB � a maioria pelo impeachment, o que n�o ocorre na Bahia, por exemplo, com o PP e em outros Estados do Norte com o PMDB", disse Florence.

"Vamos entrar assim que come�arem os trabalhos, com quest�o de ordem para que ele (Cunha) reconhe�a que a �ltima vota��o foi do Sul para o Norte. O presidente da C�mara e o presidente da Comiss�o (Rog�rio Rosso/PSD-DF) t�m rasgado o Regimento e a Constitui��o em mais uma iniciativa para criar um ambiente favor�vel � aprova��o do golpe".


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