Curitiba - O empreiteiro Marcelo Odebrecht come�ou a prestar depoimentos h� cerca de duas semanas aos procuradores e delegados da Pol�cia Federal da Opera��o Lava-Jato, em Curitiba, como parte do acordo de colabora��o premiada que pretende firmar com a Justi�a.
Os depoimentos s�o dados na sede da Pol�cia Federal, em Curitiba, onde ele est� preso na carceragem do pr�dio. Para que o acordo seja homologado pela Justi�a, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava-Jato - cuja for�a-tarefa investiga h� dois anos o esquema de corrup��o e forma��o de cartel na Petrobras.
Os procuradores esperam tamb�m detalhes sobre a corrup��o em outras �reas do governo, al�m da estatal petrol�fera. Outro ponto essencial para uma eventual homologa��o do acordo � que o empres�rio revele informa��es sobre pagamentos de palestras, doa��es e reformas feitas em benef�cio do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
O escrit�rio do criminalista Jos� Carlos Dias, ex-ministro da Justi�a, est� � frente das negocia��es do acordo de colabora��o de Marcelo Odebrecht com a Justi�a. Ele informou que n�o comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente.
O advogado Nabor Bulh�es defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas a��es judiciais que respondem na Justi�a. Ele informou que n�o est� participando das negocia��es da dela��o premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente.
Segundo Bulh�es, n�o h� incompatibilidade de interesses pelo fato de o empres�rio estar tentando colaborar com a Justi�a. "Posteriormente, � preciso analisar as consequ�ncias de uma eventual homologa��o. Enquanto tiver a��o judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht" afirmou.
Dossi�
O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a for�a-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossi� que, segundo a Pol�cia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014.
O documento tinha informa��es que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investiga��es da Lava-Jato. Na ocasi�o, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossi�.
A a��o, segundo a Pol�cia Federal, tamb�m teve a participa��o de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A for�a-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossi� foi comprado, quem participou das negocia��es e quem s�o os policiais federais que venderam essas informa��es.
Os procuradores querem tamb�m que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informa��es privilegiadas sobre a Lava-Jato para ele.
Em 23 de mar�o, o Grupo Odebrecht, em comunicado � imprensa, afirmou que havia inten��o dos executivos presos da empresa de fechar "uma colabora��o efetiva" com a Lava-Jato para buscar uma redu��o de pena. A nota dizia que, "apesar de todas as dificuldades e da consci�ncia de n�o termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava-Jato - que revela na verdade a exist�ncia de um sistema ilegal e ileg�timo de financiamento do sistema partid�rio-eleitoral do Pa�s - seguimos acreditando no Brasil".
Na quinta-feira, 14, a assessoria da empreiteira informou que n�o iria fazer coment�rios sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht � for�a-tarefa. O empreiteiro est� preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos pris�o pelo juiz S�rgio Moro. Ele tamb�m j� � r�u em outra a��o penal da Lava-Jato.
Os depoimentos s�o dados na sede da Pol�cia Federal, em Curitiba, onde ele est� preso na carceragem do pr�dio. Para que o acordo seja homologado pela Justi�a, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava-Jato - cuja for�a-tarefa investiga h� dois anos o esquema de corrup��o e forma��o de cartel na Petrobras.
Os procuradores esperam tamb�m detalhes sobre a corrup��o em outras �reas do governo, al�m da estatal petrol�fera. Outro ponto essencial para uma eventual homologa��o do acordo � que o empres�rio revele informa��es sobre pagamentos de palestras, doa��es e reformas feitas em benef�cio do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
O escrit�rio do criminalista Jos� Carlos Dias, ex-ministro da Justi�a, est� � frente das negocia��es do acordo de colabora��o de Marcelo Odebrecht com a Justi�a. Ele informou que n�o comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente.
O advogado Nabor Bulh�es defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas a��es judiciais que respondem na Justi�a. Ele informou que n�o est� participando das negocia��es da dela��o premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente.
Segundo Bulh�es, n�o h� incompatibilidade de interesses pelo fato de o empres�rio estar tentando colaborar com a Justi�a. "Posteriormente, � preciso analisar as consequ�ncias de uma eventual homologa��o. Enquanto tiver a��o judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht" afirmou.
Dossi�
O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a for�a-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossi� que, segundo a Pol�cia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014.
O documento tinha informa��es que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investiga��es da Lava-Jato. Na ocasi�o, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossi�.
A a��o, segundo a Pol�cia Federal, tamb�m teve a participa��o de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A for�a-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossi� foi comprado, quem participou das negocia��es e quem s�o os policiais federais que venderam essas informa��es.
Os procuradores querem tamb�m que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informa��es privilegiadas sobre a Lava-Jato para ele.
Em 23 de mar�o, o Grupo Odebrecht, em comunicado � imprensa, afirmou que havia inten��o dos executivos presos da empresa de fechar "uma colabora��o efetiva" com a Lava-Jato para buscar uma redu��o de pena. A nota dizia que, "apesar de todas as dificuldades e da consci�ncia de n�o termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava-Jato - que revela na verdade a exist�ncia de um sistema ilegal e ileg�timo de financiamento do sistema partid�rio-eleitoral do Pa�s - seguimos acreditando no Brasil".
Na quinta-feira, 14, a assessoria da empreiteira informou que n�o iria fazer coment�rios sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht � for�a-tarefa. O empreiteiro est� preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos pris�o pelo juiz S�rgio Moro. Ele tamb�m j� � r�u em outra a��o penal da Lava-Jato.
