Bras�lia, 15, 15 - Deputados do PSDB usaram o tempo de bancada na tribuna da C�mara para argumentar que a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade. Em tom agressivo, defenderam o impeachment da petista na vota��o do pr�ximo domingo, 17. "Fraudaram as contas p�blicas, falsificaram os balan�os, destru�ram a confian�a dos agentes econ�micos. N�o � um erro de contador, n�o � um crime menor. � um crime de responsabilidade", afirmou o deputado Bruno Ara�jo (PSDB-PE).
Para Carlos Sampaio (SP), coordenador jur�dico do PSDB, o PT tinha um mantra de que as pedaladas n�o configuravam crime, sendo a reelei��o de Dilma um sin�nimo de impunidade. "Para alegria da popula��o brasileira, vem o TCU, a mais alta corte, e diz que a presidente Dilma cometeu fraude fiscal", disse.
Sampaio ainda alfinetou o Advogado-Geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, que n�o teve sucesso em pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a invalida��o do relat�rio aprovado pela comiss�o especial do impeachment. "Ministro Jos� Eduardo Cardozo, que disse que o relat�rio era imprest�vel, ontem o STF mostrou que imprest�vel � a defesa de vossa excel�ncia", afirmou.
O deputado Nilson Leit�o (PSDB-MT) afirmou que Dilma, com desejo de poder, entrou para um "vale tudo" em 2014 e mentiu na contabilidade do governo. "A Caixa Econ�mica Federal n�o pode bancar a festan�a do PT e da presidente Dilma", criticou.
Na opini�o de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Dilma fez uma gin�stica cont�bil na tentativa de iludir o TCU. "A presidente da Rep�blica cometeu diversos crimes", afirmou.
Divis�o
Deputados do PSDB discutiram por causa do tempo de fala em plen�rio. Os primeiros a falar foram o l�der tucano, Antonio Imbassahy (BA) e o deputado Daniel Coelho (PE), 1� vice-l�der da legenda. A uma hora a que cada partido tem direito foi dividida entre os deputados Carlos Sampaio (SP), Jutahy Junior (BA), Paulo Abi-Ackel (MG), Bruno Ara�jo (PE) e Nilson Leit�o (MT).
Os tempos de l�der que podem ser utilizados ao longo da sess�o, que deve se estender at� a madrugada, � que geraram discuss�o. Foi necess�rio fazer sorteio.