
� Procuradoria, o delator contou que o primeiro pagamento no Israel Discount Bank para Eduardo Cunha ocorreu em 10 de agosto de 2011, no valor de US$ 220.777,00. Pernambuco J�nior relatou que houve uma dificuldade do banco de seu pai para efetuar a transfer�ncia, em raz�o do banco destinat�rio. O maior repasse ocorreu em 26 de agosto de 2013 no valor de US$ 391 mil depositados em conta do peemedebista no banco su��o Julius Baer.
A suspeita da PGR � de que o parlamentar tenha solicitado e recebido propina do cons�rcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Engenharia, que atuava na obra do Porto Maravilha. “Em nenhum momento Eduardo Cunha disse que as contas eram de titularidade dele, mas (o depoente) tem certeza de que todas essas contas foram indicadas pelo deputado”, afirmou o empres�rio.
Em 14 p�ginas, Pernambuco J�nior narra com detalhes encontro com o presidente da C�mara para combinar como seriam feitos os pagamentos no exterior. O empres�rio descreveu uma reuni�o no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio, que, segundo ele, teria ocorrido entre junho e julho de 2011, �poca da aquisi��o das Cepacs pelo Fundo de Investimento do FGTS.
“O depoente n�o estava presente, mas seu pai (Ricardo Pernambuco) e um executivo da Carioca, de nome Marcelo Macedo, estiveram presentes a essa reuni�o; que, ap�s essa reuni�o, o depoente foi chamado pelo seu pai; que seu pai lhe comunicou que L�o Pinheiro, da OAS, e Benedicto J�nior, da Odebrecht, na reuni�o do Hotel Sofitel, comunicaram que havia uma solicita��o e um ‘compromisso’ com o deputado Eduardo Cunha, em raz�o da aquisi��o, pela FI-FGTS, da totalidade das Cepac”, declarou. O empreiteiro afirmou ainda que seu pai informou que cada uma das empresas “assumiria” a sua parte diretamente com Eduardo Cunha. O presidente da C�mara disse ontem que n�o vai se manifestar sobre o caso, que o assunto relativo � empresa Carioca � velho e que j� se manifestou anteriormente.