
Em carta de demiss�o encaminhada � presidente Dilma Rousseff, o agora ex-ministro das Cidades Gilberto Kassab afirma que sua perman�ncia na pasta ficou "insustent�vel" ap�s decis�o da maioria do partido em apoiar o impeachment. A defini��o da bancada da C�mara do PSD pelo apoio ao afastamento de Dilma ocorreu na �ltima quarta-feira (13).
J� o pedido de demiss�o de Kassab ocorreu na sexta-feira, 15, apenas dois dias antes da vota��o do processo de afastamento da petista, prevista para come�ar a partir das 14 deste domingo, 17. O dirigente ocupava o cargo desde janeiro do ano passado, quando teve in�cio o segundo mandato de Dilma.
"Assim, minha participa��o como ministro �, al�m do convite feito por V.Exa., resultado de decis�o coletiva, fruto da manifesta��o de todos os Diret�rios Estaduais, do Diret�rio Nacional e das bancadas da C�mara Federal e do Senado. Ocorre que, como relatei pessoalmente a V.Exa. em recente conversa no Pal�cio do Planalto, o PSD decidiu, por maioria absoluta da nossa bancada federal, recomendar o voto pelo acolhimento do processo de impedimento que tramita junto � C�mara dos Deputados", diz trecho da carta, publicada no perfil de Kassab no Facebook.
"Diante disso, minha perman�ncia � frente do Minist�rio das Cidades � insustent�vel, conflita com a decis�o do meu partido e me leva a abrir m�o do cargo, independentemente do resultado da vota��o do pr�ximo domingo", acrescenta.
No documento, Kassab, que estava como presidente licenciado do PSD, afirma da necessidade da realiza��o de um "pacto social" para o que o Pais supere a atual crise pol�tica e econ�mica. No final da carta, o dirigente diz ter convic��o da "integridade pessoal" de Dilma e da "serenidade diante de tantas adversidades".
