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Estado de Minas

Lula j� articula resist�ncia a Temer

Interlocutores do ex-presidente avaliam que, apesar da derrota, Lula ainda pode se beneficiar com o afastamento de Dilma e chegar a 2018 como candidato de oposi��


postado em 18/04/2016 08:07 / atualizado em 18/04/2016 08:15

Bras�lia - Depois do fracasso das articula��es contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na C�mara, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva vai se dedicar a articular a resist�ncia contra um eventual governo Michel Temer. Interlocutores do ex-presidente avaliam que, apesar da derrota, Lula ainda pode se beneficiar com o afastamento de Dilma e chegar a 2018 como candidato de oposi��o.

Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente ainda n�o decidiu se vai disputar a Presid�ncia pela sexta vez. Mas os sinais s�o cada vez mais fortes. No s�bado, 16, em ato com manifestantes anti-impeachment, em Bras�lia, Lula disse que "espera chegar em 2018". Aliados do ex-presidente dizem que o petista ficou animado com resultado de pesquisas que o colocam na lideran�a da disputa eleitoral.

O presidente do PT, Rui Falc�o, j� disse que Lula se colocou � disposi��o para viajar o Pa�s ainda este m�s. A avalia��o de que Lula poderia "fazer do lim�o uma limonada" � recorrente entre interlocutores do ex-presidente. Para eles, caso o impeachment de Dilma se confirme no Senado, Temer vai enfrentar um cen�rio negativo na economia em m�dio prazo e desgaste pol�tico por ter se aliado ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na condu��o do impeachment. A esperan�a dos petistas � que Lula surja como o salvador da p�tria em 2018. "Ele n�o vai e n�o deve jogar a toalha por causa do resultado de hoje", disse Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula.

No curto prazo, o ex-presidente vai continuar articulando a defesa do mandato de Dilma no Senado, independentemente de assumir ou n�o o minist�rio da Casa Civil e apesar de estar ciente de que a tarefa � praticamente imposs�vel.

Lula tamb�m vai liderar a rea��o ao poss�vel governo Temer em parceria com movimentos sociais ligados ao PT. A ideia � aproveitar a alta rejei��o ao vice apontada em pesquisas para carimbar sua gest�o como ileg�tima.

Elei��es gerais

Setores do PT defendem que o partido lance os pr�ximos dias uma campanha nacional de coleta de assinaturas em apoio a uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) por novas elei��es presidenciais.

O ex-presidente tentou convencer deputados a votarem contra o impeachment at� momentos antes do in�cio da vota��o na C�mara. No s�bado, viajou para S�o Paulo onde conversou com o ap�stolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Santiago tem influ�ncia sobre tr�s deputados federais, mas Lula pediu que ele o ajudasse a ampliar o apoio a Dilma na bancada evang�lica. Preocupado com os protestos previstos, Lula tamb�m aproveitou a ida a S�o Paulo para tirar sua fam�lia do apartamento de S�o Bernardo do Campo, acomodando-a em outro local n�o divulgado.

De volta a Bras�lia na manh� de domingo, continuou telefonando para deputados a fim de conquistar votos para Dilma. Investiu nos indecisos, mas tamb�m tentou mudar a avalia��o dos que j� tinham opini�o formada, como Paulo Maluf (PP-SP). Muitos, no entanto, n�o atenderam suas liga��es.

Lula falou pessoalmente com Maluf, que, ao chegar ao plen�rio da C�mara, comparou Dilma � Virgem Maria e disse n�o ver motivos jur�dicos para o afastamento da petista, mas votou a favor do impeachment.


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