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Estado de Minas

PSDB ainda discute papel em eventual gest�o Temer


postado em 18/04/2016 08:19

Bras�lia, 18 - Ap�s a aprova��o do pedido de admissibilidade do impeachment na C�mara, o PSDB, maior partido de oposi��o, ter� de enfrentar um debate que j� se anuncia dif�cil: a participa��o em um eventual minist�rio no governo Michel Temer (PMDB).

O tema divide a legenda e amea�a acabar com a fr�gil unidade tucana em torno do impedimento. Principal interlocutor tucano com o vice-presidente Michel Temer, o senador Jos� Serra deve ser convidado para ocupar uma pasta de peso caso Dilma seja mesmo afastada. Segundo aliados de Temer, o vice gostaria de contar com ele na Sa�de.

A maior parte da bancada tucana na C�mara, e parte da executiva e dos governadores do partido, por�m, resistem � ideia. A avalia��o � que uma participa��o org�nica do PSDB no governo tornaria a sigla "s�cia" de um governo que ter� pela frente uma forte agenda negativa por causa da crise econ�mica. Essa alian�a poderia comprometer as chances eleitorais do PSDB em 2018.

"O PSDB quer dar sustenta��o ao governo. Acho que a tend�ncia � que esse apoio n�o esteja condicionado � participa��o em um eventual governo Temer", prev� o ex-deputado Jos� An�bal, presidente do Instituto Teot�nio Vilela, bra�o te�rico do PSDB.

Uma sa�da citada por peemedebistas e pol�ticos pr�ximos a Serra � que a indica��o dele fosse parte da cota pessoal de Temer. O mesmo poderia acontecer com outros tucanos que fossem chamados a participar da gest�o. "Os quadros do PSDB t�m de participar do governo. O partido n�o pode fugir da sua responsabilidade. Seria um oportunismo infantil n�o participar. E, se n�o der certo, vamos pagar o pato tamb�m", diz o ex-governador Alberto Goldman. Aliado de Serra, ele � membro da dire��o executiva nacional do partido.

Essa avalia��o � compartilhada por aliados de Geraldo Alckmin, que pretende disputar as elei��es de 2018. "O governo Temer come�ar� mal se fizer qualquer convite sem falar com o PSDB. N�o vamos admitir que o PMDB fa�a conosco o que o governo Dilma fez com eles", pontua o senador C�ssio Cunha Lima (PA).

Em car�ter reservado, um deputado tucano do alto clero partid�rio lembra que a a��o do PSDB pela cassa��o da chapa no TSE, que at� o come�o do ano era o foco central da estrat�gia do partido, � irrenunci�vel. Ou seja, um ministro do PSDB ter� de responder sobre a coer�ncia de cassar um presidente que � seu chefe.

Press�o

No Senado, territ�rio de A�cio Neves, o presidente do PSDB optou por n�o assumir a linha de frente, passando a miss�o para seu aliado, Ant�nio Anastasia (MG), que deve ser relator do processo. Ap�s a aprova��o da admissibilidade do pedido de impeachment na C�mara, a oposi��o do Senado assume o protagonismo do processo com a miss�o de acelerar ao m�ximo o rito, mas sem abrir brechas para uma eventual judicializa��o do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Vamos levar o processo no Senado com isen��o e equil�brio. Vamos ter urg�ncia, mas tamb�m muito cuidado para evitar a judicializa��o", diz o senador Romero Juc�, presidente do PMDB. A expectativa no bloco � que o processo chegue ao seu desfecho por volta do dia 11 de maio.

A primeira provid�ncia ser� transferir para o Senado a opera��o de intelig�ncia em conjunto com os grupos de rua anti-Dilma. Al�m da troca de informa��es permanente com grupos como o Movimento Brasil Livre, os senadores de oposi��o dar�o acesso livre aos ativistas nos corredores da Casa.

"Vamos fazer press�o total nas bases dos senadores. Vamos porta a porta nos

Estados", diz o deputado Paulinho da For�a (SP), presidente do Solidariedade. O senador A�cio Neves evitou o Sal�o Verde da C�mara no domingo e assistiu a vota��o do impeachment em sua casa, com a fam�lia. Ap�s o encerramento do processo, tucanos e aliados foram encontr�-lo. Outro grupo de oposicionistas foi a um jantar na casa do deputado Her�clito Fortes comemorar a vit�ria.

�ltima chamada

O dia da oposi��o no domingo come�ou com um caf� da manh� na lideran�a do DEM onde o principal assunto foi a ofensiva governista sobre deputados do PP. A informa��o era que Dudu da Fonte (PE), Waldir Maranh�o (MA) e Paulo Maluf (SP) teriam sucumbido � press�o do ex-presidente Lula, o que n�o se confirmou.

Os oposicionistas j� previam uma vit�ria folgada, mas mesmo assim passaram o dia telefonando para os deputados que ainda n�o haviam chegado � C�mara. Ao longo do dia, se revezaram no Sal�o Verde para rebater os rumores de "viradas" de votos e evitar que isso contaminasse outros deputados. Como A�cio, os senadores Jos� Serra e Aloysio Nunes, que est� nos Estados Unidos em viagem oficial, n�o apareceram na C�mara e o principal representante tucano foi C�ssio Cunha Lima (PA). As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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