Ruy Adriano Borges Muniz (PSB), preso nesta segunda-feira, 18, na Opera��o M�scara da Sanidade II - Sabotadores da Sa�de. Segundo a PF, consultas e atendimentos hospitalares deixaram de ser realizados.
Ruy Muniz (PSB) havia sido elogiado no domingo, 17, pela mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), durante a vota��o do impeachment de Dilma Rousseff na C�mara.
Raquel enalteceu a gest�o do marido. "Meu voto � para dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos n�s com sua gest�o."
A PF, no entanto, tem uma outra defini��o para a conduta e a administra��o de Muniz. A PF atribui ao prefeito crimes de falsidade ideol�gica majorada, dispensa indevida de licita��o p�blica, estelionato majorado, prevarica��o e peculato. A investiga��o desvendou uma fraude na gest�o da Sa�de do munic�pio que favoreceria um hospital ligado ao prefeito. A secret�ria de Sa�de do munic�pio, Ana Paula Nascimento, tamb�m foi presa na a��o.
Se condenados, o prefeito e a secret�ria da Sa�de poder�o pegar penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de pris�o.
Muniz pode perder o cargo em 15 dias, caso, ap�s esse per�odo, sua pris�o preventiva n�o seja revogada ou nenhuma outra delibera��o contr�ria seja aplicada.
Segundo a PF, a Secretaria de Sa�de de Montes Claros fraudou documentos para permitir que o Hospital das Cl�nicas M�rio Ribeiro fosse credenciado ao SUS sem passar por processo licitat�rio. Paralelamente, Ruy Muniz "denegria a imagem de hospitais p�blicos e filantr�picos da regi�o, inclusive utilizando ve�culos de comunica��o da regi�o", informa a PF.
O esquema resultou em um repasse de R$ 1 milh�o de recursos do SUS para o hospital. Somente em outubro de 2015, segundo a PF, o grupo de Muniz retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais p�blicos municipais.
O superintendente da PF em Minas Gerais, Marcelo Eduardo Freitas, declarou que a fraude e o ataque �s outras institui��es de sa�de do munic�pio est�o relacionados. "O credenciamento do Hospital das Cl�nicas M�rio Ribeiro e o ataque aos hospitais p�blicos e filantr�picos da regi�o s�o fatos absolutamente conexos e visavam beneficiar o grupo econ�mico do governo", esclareceu Freitas.
Ao todo, foram expedidos oito mandados judiciais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o - quatro de busca e apreens�o, dois de busca pessoal, al�m de dois de pris�o preventiva. O prefeito e a secret�ria de Sa�de j� s�o alvo de den�ncia do Minist�rio P�blico Federal no Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o.
A PF explicou que a a��o desta segunda-feira, 18, n�o tem rela��o com a sess�o da C�mara dos Deputados que aprovou o processo de impeachment da presidente Dilma.
O delegado regional da PF de combate ao crime organizado, Alexandre Le�o, disse que a Opera��o M�scara da Sanidade II estava marcada para a pr�xima semana, mas teve que ser antecipada por causa de um erro no sistema do TRF 1, de onde partiu a decis�o. O Tribunal colocou em seu sistema p�blico, na quinta-feira, 14, o pedido de pris�o preventiva. Para evitar preju�zos � investiga��o, a Opera��o M�scara de Sanidade II foi antecipada para esta segunda-feira, 18.
Com a palavra, a Prefeitura de Montes Claros
Em nota, a Prefeitura de Montes Claros informou que "recebeu, surpresa, mas com serenidade" a decis�o sobre a pris�o preventiva do prefeito e da secret�ria de Sa�de. A Prefeitura destacou que "tem plena convic��o de que a decis�o ser� revertida com a maior brevidade poss�vel, por entender que a Justi�a Federal foi induzida a erro ao receber informa��es que n�o se harmonizam com a verdade".
A assessoria de Comunica��o da prefeitura de Montes Claros afirmou que Ruy Muniz cobrou "profundas mudan�as no sistema de sa�de (da cidade), contrariando grandes interesses e provocando uma forte e indevida persegui��o pol�tica contra a sua pessoa e da secret�ria de Sa�de, Ana Paula Nascimento".
Montes Claros - A Pol�cia Federal estima que aproximadamente 1,6 milh�o de pessoas foram afetadas pelos crimes atribu�dos ao prefeito da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, Ruy Muniz (PSB) havia sido elogiado no domingo, 17, pela mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), durante a vota��o do impeachment de Dilma Rousseff na C�mara.
Raquel enalteceu a gest�o do marido. "Meu voto � para dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos n�s com sua gest�o."
A PF, no entanto, tem uma outra defini��o para a conduta e a administra��o de Muniz. A PF atribui ao prefeito crimes de falsidade ideol�gica majorada, dispensa indevida de licita��o p�blica, estelionato majorado, prevarica��o e peculato. A investiga��o desvendou uma fraude na gest�o da Sa�de do munic�pio que favoreceria um hospital ligado ao prefeito. A secret�ria de Sa�de do munic�pio, Ana Paula Nascimento, tamb�m foi presa na a��o.
Se condenados, o prefeito e a secret�ria da Sa�de poder�o pegar penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de pris�o.
Muniz pode perder o cargo em 15 dias, caso, ap�s esse per�odo, sua pris�o preventiva n�o seja revogada ou nenhuma outra delibera��o contr�ria seja aplicada.
Segundo a PF, a Secretaria de Sa�de de Montes Claros fraudou documentos para permitir que o Hospital das Cl�nicas M�rio Ribeiro fosse credenciado ao SUS sem passar por processo licitat�rio. Paralelamente, Ruy Muniz "denegria a imagem de hospitais p�blicos e filantr�picos da regi�o, inclusive utilizando ve�culos de comunica��o da regi�o", informa a PF.
O esquema resultou em um repasse de R$ 1 milh�o de recursos do SUS para o hospital. Somente em outubro de 2015, segundo a PF, o grupo de Muniz retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais p�blicos municipais.
O superintendente da PF em Minas Gerais, Marcelo Eduardo Freitas, declarou que a fraude e o ataque �s outras institui��es de sa�de do munic�pio est�o relacionados. "O credenciamento do Hospital das Cl�nicas M�rio Ribeiro e o ataque aos hospitais p�blicos e filantr�picos da regi�o s�o fatos absolutamente conexos e visavam beneficiar o grupo econ�mico do governo", esclareceu Freitas.
Ao todo, foram expedidos oito mandados judiciais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o - quatro de busca e apreens�o, dois de busca pessoal, al�m de dois de pris�o preventiva. O prefeito e a secret�ria de Sa�de j� s�o alvo de den�ncia do Minist�rio P�blico Federal no Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o.
A PF explicou que a a��o desta segunda-feira, 18, n�o tem rela��o com a sess�o da C�mara dos Deputados que aprovou o processo de impeachment da presidente Dilma.
O delegado regional da PF de combate ao crime organizado, Alexandre Le�o, disse que a Opera��o M�scara da Sanidade II estava marcada para a pr�xima semana, mas teve que ser antecipada por causa de um erro no sistema do TRF 1, de onde partiu a decis�o. O Tribunal colocou em seu sistema p�blico, na quinta-feira, 14, o pedido de pris�o preventiva. Para evitar preju�zos � investiga��o, a Opera��o M�scara de Sanidade II foi antecipada para esta segunda-feira, 18.
Com a palavra, a Prefeitura de Montes Claros
Em nota, a Prefeitura de Montes Claros informou que "recebeu, surpresa, mas com serenidade" a decis�o sobre a pris�o preventiva do prefeito e da secret�ria de Sa�de. A Prefeitura destacou que "tem plena convic��o de que a decis�o ser� revertida com a maior brevidade poss�vel, por entender que a Justi�a Federal foi induzida a erro ao receber informa��es que n�o se harmonizam com a verdade".
A assessoria de Comunica��o da prefeitura de Montes Claros afirmou que Ruy Muniz cobrou "profundas mudan�as no sistema de sa�de (da cidade), contrariando grandes interesses e provocando uma forte e indevida persegui��o pol�tica contra a sua pessoa e da secret�ria de Sa�de, Ana Paula Nascimento".