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Estado de Minas

Defesa diz que dela��o de s�cio de Youssef foi homologada pelo STF


postado em 20/04/2016 19:31

S�o Paulo, 20 - A defesa do doleiro Leonardo Meirelles, condenado na Opera��o Lava Jato, afirmou nesta quarta-feira, 20, que sua dela��o premiada foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Leonardo Meirelles foi s�cio do doleiro Alberto Youssef, um dos personagens principais da investiga��o sobre corrup��o e propina na Petrobras. Ele era usado por Alberto Youssef para enviar d�lares ao exterior e disponibilizar moedas em reais no Brasil.

Meirelles � o dono formal das ind�strias de medicamentos Labogen e Piroquimica. Elas participaram do esquema de tentativa de contrato milion�rio com o Minist�rio da Sa�de, que envolveu o ex-vice-presidente da C�mara dos Deputados Andr� Vargas (ex-PT, hoje sem partido/PR), o doleiro Youssef e o ex-ministro do governo Collor Pedro Paulo Leoni Bergamaschi, o PP, do grupo GPI Investimentos.

O doleiro disse que movimentou cerca de US$ 140 milh�es no exterior a pedido de Youssef. Leonardo Meirelles afirmou ter ouvido do doleiro, durante �almo�o informal�, que o presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), foi destinat�rio de uma propina de US$ 5 milh�es. Leonardo Meirelles foi intimado para depor na Justi�a Federal no Paran� no dia 9 de maio.

Leonardo Meirelles dep�s em 7 de abril como testemunha de acusa��o no processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da C�mara no Conselho de �tica da Casa. Na sess�o, ele reafirmou que o doleiro Alberto Youssef havia confirmado a ele que repassou cerca de US$ 5 milh�es ao presidente da Casa a mando do lobista J�lio Camargo. Segundo Meirelles, esse montante, contudo, foi repassado em esp�cie.

No depoimento, o doleiro afirmou n�o ter �a princ�pio� conhecimento de ter feito transfer�ncias banc�rias de contas de suas empresas para contas do presidente da C�mara no exterior. Tamb�m disse n�o saber se Eduardo Cunha possui contas secretas fora do Pa�s, como apontam as investiga��es da Opera��o Lava Jato.

Cunha � alvo de processo no Conselho e �tica sob acusa��o de ter mentido justamente que n�o tinha contas secretas no exterior, durante depoimento � CPI da Petrobras na C�mara em 2015. Investiga��es da Lava Jato, contudo, apontam que o peemedebista possui contas na Su��a, que foram supostamente abastecidas por recursos desviados da petrol�fera.

Eduardo Cunha nega taxativamente recebimento de propina. Ap�s o depoimento de Meirelles, o deputado disse que o depoimento do doleiro no Conselho de �tica da Casa foi �absolutamente desnecess�rio�. Segundo o peemedebista, Meirelles n�o trouxe nenhum fato novo.


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