S�o Paulo, 20 - Embora o vice-presidente Michel Temer (PMDB) negue que j� esteja fazendo convites e sondagens para um eventual minist�rio, o advogado Jos� Yunes, conselheiro e amigo do peemedebista h� mais 40 anos, afirmou � reportagem que ser� assessor especial da Presid�ncia caso o processo de impeachment passe pelo Senado e o vice-presidente assuma o mandato.
"Serei aquele assessor com liberdade para fazer considera��es positivas e negativas. N�o levarei apenas not�cias boas", diz. Yunes foi deputado estadual duas vezes e deputado federal constituinte junto com Temer.
O vice-presidente se reuniu com Yunes no escrit�rio do PMDB em S�o Paulo, que tem funcionado como sede do governo de transi��o. Al�m dele, v�rios pol�ticos e amigos passaram pelo escrit�rio ou pela casa de Temer.
Um deles foi o economista Delfim Neto, que almo�ou na casa do vice nesta quarta. Depois do encontro, em que esteve presente tamb�m o senador Romero Juc� (PMDB-RR), Delfim, que tem 88 anos, brincou ao ser questionado se foi convidado para compor um eventual governo do peemedebista, que n�o tinha mais idade para isso.
"Voc� acha que eu sou louco de aceitar convite (para compor um minist�rio num eventual governo do peemedebista)". Delfim foi um dos principais colaboradores econ�micos do in�cio do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
AGU
O advogado Jos� Yunes disse � reportagem que o secret�rio de seguran�a P�blica de S�o Paulo, Alexandre de Moraes (PSDB), foi convidado para assumir o lugar de Jos� Eduardo Cardoso na Advocacia-Geral da Uni�o (AGU).
A not�cia foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo. Nesta quarta, no entanto, Moraes informou a Alckmin que n�o aceitar� convite para integrar o governo.
O nome do secret�rio tamb�m foi cotado para a pasta da Justi�a por sugest�o da bancada do PMDB na C�mara.
Tucanos avaliam que a mudan�a seria um erro pol�tico, j� que Moraes deixaria uma pasta de grande visibilidade em S�o Paulo, onde pretende se cacifar para disputar o governo em 2018, para se tornar advogado do governo federal no esperado processo de judicializa��o que deve ser promovido pelo PT e por Dilma Rousseff junto ao STF.