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Estado de Minas

Centrais pedir�o a Temer para n�o alterar leis trabalhistas


postado em 25/04/2016 13:31

S�o Paulo, 25 - Quatro centrais sindicais - UGT, For�a Sindical, CTB e Nova Central - devem se reunir nesta ter�a-feira, 26, com Michel Temer para pedir ao vice-presidente que, em um eventual governo, n�o sejam adotadas mudan�as na �rea trabalhista defendidas por empres�rios. "Vemos com preocupa��o a defesa de empres�rios, liderados pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que esteve ontem (domingo) por seis horas com Temer, de temas como a flexibiliza��o gen�rica na �rea trabalhista", disse o presidente da UGT, Ricardo Patah, que representa cerca de 10 milh�es de empregados. "Somos contr�rios a pontos como a terceiriza��o dos trabalhadores e que o negociado prevale�a sobre o legislado."

Patah elogiou a capacidade de di�logo e a disposi��o de negocia��o do vice-presidente da Rep�blica, mas disse que as centrais ir�o alert�-lo de que h� temas que n�o podem ir adiante, como o projeto de terceiriza��o aprovado na C�mara, que permitir� que todo o trabalhador celetista seja terceirizado. "O projeto visa redu��o de sal�rios, que s�o baixos e custam muito para os empres�rios, temos tamb�m consci�ncia disso", disse. "Mais importante � adotar outras reformas, como a tribut�ria, administrativa e tamb�m a pol�tica."

Na avalia��o de Patah, a crise econ�mica e social no Brasil � muito grave e o governo precisa adotar medidas para que o ajuste fiscal n�o afete exclusivamente os assalariados. "H� dez milh�es de pessoas desempregadas no Brasil. H� alternativas. Recursos do Codefat podem ser destinados ao seguro-desemprego, podem ser adotadas pol�ticas de est�mulo ao cr�dito, de avan�o das exporta��es. Mas n�o � poss�vel que o ajuste seja feito somente sobre as costas dos trabalhadores." Ele fez os coment�rios antes de participar de um evento promovido pela UGT nesta segunda-feira que trata da participa��o de centrais sindicais nas comemora��es do dia 1� de Maio.

Ricardo Patah deixou claro que a UGT � contr�ria � reforma da Previd�ncia Social. "S� poderemos discutir mudan�as na Previd�ncia com um conjunto de pol�ticas mais amplas. Por exemplo: os sal�rios e os benef�cios das mulheres precisam ser iguais aos dos homens, o que n�o existe hoje."

Ele destacou que a posi��o da central sindical que dirige n�o tem uma colora��o pol�tica �nica. "N�o fomos contra nem a favor do impeachment", disse. "Vamos cobrar muito do governo Dilma, se continuar, ou do governo Temer. Numa administra��o ou na outra, vamos continuar vigilantes e fazendo reivindica��es, pois vamos passar ainda por situa��es complexas e dif�ceis." Segundo Patah, as centrais se articularam e solicitaram a reuni�o com Temer neste momento em que v�rias representa��es, inclusive empresariais, est�o fazendo o mesmo.


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