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Estado de Minas

Ministro da Sa�de diz que entregar� hoje carta de demiss�o

Ele � um dos �ltimos integrantes do partido que restam no governo depois do rompimento com a presidente Dilma Rousseff


postado em 27/04/2016 17:19 / atualizado em 27/04/2016 17:40

O peemedebista volta a ser deputado federal(foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
O peemedebista volta a ser deputado federal (foto: Valter Campanato / Ag�ncia Brasil)

Um dos �ltimos integrantes do PMDB a ficar no governo, o ministro da Sa�de, Marcelo Castro, entregar� carta de demiss�o � presidente Dilma Rousseff na tarde desta quarta-feira. Em conversa com a reportagem, Castro disse que a decis�o foi anunciada ontem ao ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presid�ncia, Jaques Wagner.

"Entrego hoje minha carta de demiss�o � presidente Dilma. Informei ontem ao Jaques Wagner", afirmou Castro que at� o momento n�o havia conversado com o vice-presidente Michel Temer.

Deputado federal, eleito pelo Piau�, Castro ressaltou que a decis�o foi tomada em raz�o de se sentir isolado ap�s outros integrantes do PMDB deixarem o governo Dilma. O desembarque vem ocorrendo na medida em que o processo de impeachment avan�a no Congresso.

Na �ltima quarta-feira, Eduardo Braga (PMDB-AM), que comandava o minist�rio de Minas e Energia, e H�lder Barbalho (PMDB-PA) a Secretaria de Portos, entregaram as respectivas cartas de demiss�o no Pal�cio do Planalto. Ambos foram indica��es da bancada do PMDB do Senado, onde tramita atualmente o processo de afastamento de Dilma.

"S� ficou eu e a K�tia Abreu (ministra da Agricultura). Todos os outros foram saindo e eu fiquei sozinho. Acabou, ent�o, que fiquei desconfort�vel em ser o �nico em descumprir decis�o do partido. Parecia que estava confrontando o partido", considerou Castro ao se referir � decis�o da executiva nacional do partido, tomada no �ltimo m�s de mar�o, pelo rompimento com o Pal�cio do Planalto.

Indicado pela bancada do PMDB da C�mara, o ministro tomou posse em outubro do ano passado. Sua passagem pelo minist�rio foi marcada por declara��es pol�micas e que acabaram por ampliar o desgaste do governo no combate a doen�as da dengue e do zika. Em visita � Sala de Situa��o do Distrito Federal para Controle da Dengue, em Bras�lia, realizada em janeiro, o ministro disse que o Pa�s estava perdendo "feio" a guerra contra o Aedes aegypti.

Apesar do desgaste com as declara��es, o peemedebista foi mantido no cargo e chegou a ser exonerado na v�spera da vota��o do processo de impeachment na C�mara, ocasi�o em que se manteve ao lado do governo e votou contra o afastamento de Dilma. Dois dias depois da vota��o na C�mara, realizada no �ltimo dia 17, ele foi renomeado ministro.


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