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Estado de Minas

Ministros do PMDB tentam ficar nos cargos e apelam a Renan


postado em 31/03/2016 07:37 / atualizado em 31/03/2016 07:46

Bras�lia - A imposi��o do diret�rio nacional do PMDB para seus membros deixarem os cargos no governo Dilma Rousseff foi ignorada nesta quarta-feira, 30, pelos ministros da legenda. A mo��o aprovada anteontem determinava a "imediata sa�da". A tend�ncia, contudo, � de que os peemedebistas, que atualmente ocupam o primeiro escal�o do governo, coloquem nas m�os de Dilma a decis�o sobre a perman�ncia nos cargos.

Esse entendimento foi discutido ontem em encontro realizado entre a presidente e alguns dos ministros do partido, que pretendem ficar no governo. "Hoje (ontem) n�s discutimos com a presidenta e fizemos algumas avalia��es do cen�rio. Voltaremos a ter um encontro com ela at� sexta-feira para dialogar sobre esse tema", afirmou ao Estado o ministro dos Portos, H�lder Barbalho.

O ministro � filho do senador Jader Barbalho (PA), fundador do PMDB e um dos principais cr�ticos � decis�o pelo desembarque. Sobre a influ�ncia que a decis�o do PMDB ter� na perman�ncia dos ministros, H�lder respondeu: "Pergunte para quem esteve l�, eu n�o estive".

Entre os crit�rios que dever�o ser pesados na decis�o de Dilma pela manuten��o dos ministros do PMDB est� o potencial de votos de cada um contra o processo de impeachment. Segundo integrantes do governo, at� sexta-feira, a presidente tamb�m dever� ter definido o mapa de um novo bloco de apoio de partidos da base aliada. Entre as siglas que podem ter os espa�os ampliados com os minist�rios do PMDB est�o PP, PR e PSD.

Al�m do minist�rio de Portos, o PMDB comanda atualmente as pastas de Minas e Energia, Agricultura, Sa�de, Ci�ncia e Tecnologia e Avia��o Civil. Na v�spera do encontro do diret�rio do partido, Henrique Eduardo Alves, indicado pelo vice-presidente Michel Temer, deixou o Turismo.

Mensagens

Num tom acima do adotado pelo ministro H�lder Barbalho, a ministra K�tia Abreu (Agricultura) recorreu ontem �s redes sociais para dizer que tamb�m n�o pretende deixar o governo. As mensagens foram publicadas instantes depois de uma foto publicada no site do jornal Folha de S.Paulo flagrar uma troca de mensagens entre ela e um interlocutor. O texto dizia que ela e mais cinco ministros do PMDB ficariam no governo depois de se licenciarem do partido.

Pessoas pr�ximas da ministra informaram � reportagem que ela n�o manifestou desagrado com o vazamento da mensagem e que at� riu da situa��o. "Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise", escreveu a ministra no Twitter. "Deixamos a presidente � vontade caso ela necessite de espa�o para recompor sua base", afirmou. "O importante � que na tempestade estaremos juntos", concluiu.

Os ministros peemedebistas tamb�m procuraram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que conversou separadamente com Eduardo Braga (Minas e Energia), Marcelo Castro (Sa�de), K�tia Abreu e Helder Barbalho, horas depois do encontro do diret�rio nacional. "Eles pr�prios n�o tinham ainda definido o que fariam. E ficaram, segundo me disseram, de conversar com a presidente da Rep�blica, que ao final e ao cabo � quem cabe dizer se eles v�o ficar ou sair", afirmou Renan.


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