Num dos acenos ao grupo majorit�rio do partido na Casa, Picciani abriu m�o de indicar o deputado Rodrigo Pacheco (MG) e aceitou um acordo com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para indicar Osmar Serraglio (PR) para a presid�ncia da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa.
At� ent�o um dos principais aliados da presidente Dilma Rousseff na C�mara, Picciani tamb�m aconselhou o ent�o ministro Marcelo Castro (PMDB-PI) a deixar o comando do Minist�rio da Sa�de. Castro reassumir� sua vaga na C�mara.
O gesto agradou a Temer e � maioria da bancada, que reclamava do fato de peemedebistas permanecerem no governo mesmo ap�s a legenda ter anunciado o rompimento com a gest�o petista. Marcelo Castro entregou seu cargo na quarta-feira, 27. Tamb�m na quarta-feira, Picciani foi ao encontro de Temer no Pal�cio do Jaburu. O l�der peemedebista queria ouvir do correligion�rio como a bancada da sigla na C�mara ser� contemplada em eventual governo do vice, em caso de afastamento de Dilma Rousseff. No encontro, o deputado disse ao vice que a bancada deseja manter o Minist�rio da Sa�de, o que ficou de ser avaliado por Temer, segundo interlocutores de Picciani. A pasta tamb�m � cobi�ada pelo PP.
Lideran�a
Picciani sabe que perdeu for�a com o processo de impeachment da petista e que isso pode amea�ar sua perman�ncia na lideran�a do PMDB.
Em dezembro, o peemedebista foi destitu�do do posto de l�der do partido por deputados da ala pr�-impeachment. Em seu lugar, assumiu o mineiro Leonardo Quint�o. No entanto, cerca de uma semana depois, Picciani foi reconduzido � lideran�a do PMDB na C�mara ao apresentar lista de assinaturas com apoio ao nome dele para o cargo.
Nesta nova fase, o deputado recalcula rotas para concretizar a vontade de se tornar presidente da Casa.