Ap�s se exaltar, a advogada levou uma bronca do presidente da comiss�o, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). "Por favor, vamos falar em um tom compat�vel com o ambiente em que n�s estamos", disse.
Convidada para detalhar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso, Jana�na rebateu que "seu cliente nunca bateu na mulher" e que a autoria das agress�es � de uma tia da v�tima. "Tudo tem limite, meus clientes s�o sagrados", protestou, retirando-se da sala.
O senador Telm�rio Mota treplicou dizendo que fez v�rias perguntas t�cnicas sobre o embasamento jur�dico da den�ncia contra Dilma e que a quest�o sobre o procurador era secund�ria. "Respondeu porque quis", alfinetou, recebendo cr�ticas do l�der do PSDB, senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB). "Lamento essa intimida��o. Querem transformar em r� a pessoa que acusa", afirmou o tucano.
Jana�na retornou � mesa e pediu desculpas ao presidente pelo comportamento. Antes de sair do plen�rio, Telm�rio Mota tamb�m pediu desculpas discretas � denunciante, que sorriu e seguiu ouvindo o orador seguinte, senador Jos� Pimentel (PT-CE), l�der do governo no Congresso.