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Estado de Minas

Temer escolhe projetos priorit�rios para serem aprovados pelo Congresso

O vice-presidente define a flexibiliza��o do superavit prim�rio e a desvincula��o or�ament�rias dos recursos da sa�de e da educa��o como o plano de partida do novo governo, assim que o Senado votar o impeachment de Dilma


postado em 29/04/2016 08:18

Temer chega para mais um dia de audiências na vice-presidência: tendência é que o novo governo tenha maioria no parlamento(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Temer chega para mais um dia de audi�ncias na vice-presid�ncia: tend�ncia � que o novo governo tenha maioria no parlamento (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)

Correndo contra o tempo para reverter a crise econ�mica, o vice-presidente, Michel Temer, j� escolheu dois projetos priorit�rios para serem aprovados pelo Congresso, assim que assumir o Planalto: a flexibiliza��o da meta de superavit prim�rio, proposta pela equipe econ�mica de Dilma Rousseff; e a desvincula��o de recursos da educa��o e sa�de. Para a equipe de Temer, essas propostas reequilibrariam fiscalmente o pa�s sem a necessidade de aumento de impostos.

A retomada do crescimento n�o viria apenas desses projetos. Em paralelo, o atual presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, Wellington Moreira Franco, tentar� destravar as concess�es e as parcerias p�blico-privadas (PPPs) de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e setor de �leo e g�s. A tarefa ficar� a cargo do grupo especial de trabalho que ser� criado, vinculado diretamente � Presid�ncia da Rep�blica, e � qual estar�o ligadas as ag�ncias reguladoras de cada setor. “O financiamento do pa�s vir� das concess�es e das exporta��es”, disse um interlocutor do PMDB.

Mas Temer depender� da boa vontade do Congresso para aprovar as medidas de ajuste fiscal que considera priorit�rias. Elas j� foram expostas pelo vice-presidente ao prov�vel ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que poder� acrescentar outros pontos posteriormente. Mas ser� o futuro titular do Planejamento, senador Romero Juc� (PMDB-RR), o respons�vel pela negocia��o do pacote econ�mico do governo com o Congresso.

L�der dos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff, Juc� � visto como um pol�tico habilidoso, com boa interlocu��o no Congresso, sobretudo no Senado, e conhecimentos econ�micos suficientes para fazer o di�logo com os parlamentares. Ser� auxiliado pelo secret�rio de Governo de Temer, o ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A tend�ncia � de que, num primeiro momento, um eventual governo Temer consiga ter tranquilidade para negociar com o parlamento. O processo de impeachment foi aprovado com 367 votos favor�veis na C�mara, e a expectativa � de que tamb�m tenha maioria folgada no Senado. C�lculos preliminares mostram que o peemedebista assumiria com a menor oposi��o parlamentar desde 1992, quando Itamar Franco substituiu Fernando Collor, tamb�m v�tima de impeachment. O mineiro tinha 50 dos 513 deputados como opositores. Temer dever� ter como advers�rios um n�mero pouco maior de 90, incluindo PT, PDT, PCdoB, PSol e Rede.


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