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Estado de Minas

Cristovam Buarque diz que n�o pretende assumir minist�rio em gest�o Temer


postado em 29/04/2016 10:07 / atualizado em 29/04/2016 10:30

S�o Paulo - O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que esteve reunido nesta quinta-feira, 28, com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), e com o presidente nacional de sua sigla, deputado Roberto Freire (SP), disse nesta sexta-feira, em entrevista � R�dio Estad�o, que n�o pretende assumir um minist�rio em um eventual governo do peemedebista. Depois do encontro no Pal�cio do Jaburu, ele saiu como um dos nomes cotados para assumir a pasta da Cultura. Contudo, na entrevista destacou: "N�o farei parte do governo Temer, se for chamado, direi n�o."

Buarque, que j� foi do PT, PDT e agora integra o PPS, argumentou que tem um papel a cumprir no Senado Federal e n�o tem motiva��o para entrar num governo como ministro. "N�o fiz parte dos que lideraram (o pedido de) impeachment (de Dilma Rousseff). At� tenho reafirmado que n�o estou convencido de que houve crime (de responsabilidade), estou convencido que ela n�o tem mais condi��es de governar este Pa�s, falei isso nos �ltimos anos. Mas hoje n�o estou ainda com a certeza de que existe a raz�o do crime."

Sobre a sess�o desta quinta-feira na Comiss�o Especial do Impeachment no Senado, onde foram ouvidos os autores do pedido, os juristas Miguel Reale Jr. e Jana�na Paschoal, Buarque disse que ficou frustrado com a falta de explicita��o dos crimes sobre os quais Dilma � acusada. E criticou o fato de Reale Jr. n�o ter ficado at� o final da sess�o para responder aos questionamentos dos parlamentares, alegando que tinha consulta m�dica. "Repito o que disse, ele � escravo deste ato pois assinou um pedido de afastamento da presidente da Rep�blica. Al�m disso, n�o vi grandes contribui��es t�cnicas da doutora Jana�na, n�o vi tamb�m (de seus colegas) um debate aprofundado e a preocupa��o em levar � popula��o os esclarecimentos sobre se a presidente Dilma cometeu tais crimes."

Nesta sexta-feira, 29, a comiss�o ouve a defesa de Dilma, com o advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, e os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Agricultura, K�tia Abreu. Sobre o papel da AGU na defesa, criticada por alguns setores da oposi��o, o senador do PPS disse que ele n�o est� defendendo a figura de Dilma, mas sim a da presidente da Rep�blica, por isso n�o se sente "incomodado" com isso.

Buarque voltou a defender que o melhor caminho para sair da atual crise seria por meio de elei��es gerais. Mas, reconheceu que no momento n�o v� como isso poderia ser feito em tempo h�bil. E disse que um eventual governo Temer n�o ter� a estabilidade necess�ria em raz�o dos pedidos de impedimento que poder�o ser impetrados tamb�m contra ele, baseados na tese do PT e dos aliados do governo de que o peemedebista tamb�m assinou decretos que podem ser enquadrados nas chamadas pedaladas fiscais.

Apesar da avalia��o, o senador acredita que a eventual substitui��o de Dilma Rousseff - se o Senado aprovar a continuidade do processo de impeachment, na vota��o da pr�xima semana, ela ser� afastada por um prazo de at� seis meses - ser� ben�fica para o Pa�s. "A substitui��o de Dilma trar� al�vio, com Temer ou com qualquer outro. O problema � depois, precisamos saber se ele vai conseguir tomar as medidas necess�rias para controlar a d�vida e a infla��o e retomar o crescimento e implantar a reforma pol�tica. Al�vio trar�, mas ser� preciso aguardar as consequ�ncias."


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