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Estado de Minas

Procuradoria pede confisco de quase R$ 80 mi de Gim Argello e empreiteiros


postado em 06/05/2016 15:43

Curitiba, 06 - A for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato pediu o confisco de quase R$ 80 milh�es do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e de outros 10 denunciados por corrup��o, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa e obstru��o � Justi�a. S�o R$ 7,55 milh�es, 200 mil euros e mais R$ 70 milh�es, cumulativamente, referentes ao dobro dos valores de propina cobrados pelo ex-senador Gim Argello. Os valores foram cobrados de empreiteiras, segundo o Minist�rio P�blico Federal, para se evitar a convoca��o de empreiteiros em investiga��es parlamentares no Congresso.

Em uma das den�ncias, entre os novos acusados por corrup��o, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa e obstru��o � investiga��o, al�m de Argello, foram denunciados os empreiteiros Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa e L�o Pinheiro e outros seis investigados. Segundo a Procuradoria da Rep�blica, o ex-senador "solicitou e recebeu pagamentos indevidos para interferir nos trabalhos de CPIs no ano de 2014".

Os procuradores afirmam que "o acerto de vantagem indevida" foi realizado por pelo menos quatro empreiteiras: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht. Inicialmente, a opera��o Vit�ria de Pirro, deflagrada em 12 de abril, apontava apenas repasses efetuados pela UTC (R$ 5 milh�es) e pela OAS (R$ 350 mil).

O dinheiro da UTC foi destinado � coliga��o "Uni�o e For�a", formado por DEM, PRTB, PTB e PRB, na elei��es de 2014. J� a propina da OAS foi parar em conta da Par�quia S�o Pedro, em Taguatinga, DF.

"O pagamento � par�quia � associado a uma pessoa identifica como 'Alc�olico', que seria o apelido de Gim Argello, por ser trocadilho com a bebida 'Gim'. O apelido foi identificado em troca de mensagens de celulares que foram apreendidos em fases anteriores da Lava Jato", afirmou a for�a-tarefa.

Durante as investiga��es, descobriu-se que a Odebrecht e a Toyo tamb�m teriam feito pagamentos ao ex-senador.

"A empresa Toyo Setal realizou o pagamento de R$ 2 milh�es por meio de doa��o oficial ao PR com a finalidade de dar apar�ncia l�cita � vantagem indevida e, Julio Camargo, representante da empresa, por duas vezes, fez pessoalmente repasses em esp�cie, totalizando R$ 200 mil e 200 mil euros que foram entregues ao ex-senador. Tamb�m h� ind�cios concretos que a empreiteira Odebrecht pagou R$ 200 mil para evitar a convoca��o de seus executivos como doa��o oficial ao PR", apontam os procuradores.


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