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Estado de Minas

Cunha se re�ne com substituto e tra�a estrat�gias para atra�-lo para a esfera do PMDB

Inten��o � neutralizar qualquer movimento de setores pr�-governo ao redor do pepista, que votou contra o processo de Dilma


postado em 07/05/2016 08:37 / atualizado em 07/05/2016 09:13

Cunha pode renunciar e provocar novas eleições para barrar atuação de Maranhão(foto: Geraldo Magela/ Agencia Senado)
Cunha pode renunciar e provocar novas elei��es para barrar atua��o de Maranh�o (foto: Geraldo Magela/ Agencia Senado)

O presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), reuniu-se nessa sexta-feira com o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante uma hora, na resid�ncia oficial da presid�ncia da C�mara. A estrat�gia peemedebista � tentar atrair Maranh�o para a esfera de influ�ncia do grupo pr�ximo de Cunha e do vice-presidente Michel Temer, que deve assumir o Pal�cio do Planalto interinamente na semana que vem depois que o Senado votar pela instaura��o do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Maranh�o votou contra o admissibilidade do procedimento na C�mara. Caso Maranh�o n�o se conven�a, o PMDB pode utilizar o expediente da ren�ncia de Cunha, o que for�aria novas elei��es na Casa. O pepista, por sua vez, tem a caneta para rever a sess�o que resultou na admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff na C�mara.

Cientes de que o comandante em exerc�cio da C�mara est� disposto a articular com o Planalto, a ideia �, pelo menos por enquanto, neutralizar qualquer movimento de setores pr�-governo ao redor do pepista. Enquanto Cunha joga com sua pr�pria ren�ncia, por outro lado, Maranh�o tem uma arma importante a seu favor: um recurso da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) que pede anula��o da sess�o de 17 de abril da C�mara que aprovou a admissibilidade do impeachment da petista. Como presidente, ele pode acatar o pedido e provocar um rev�s no processo de impeachment.

Nesse sentido, a estrat�gia foi revista em rela��o � quarta-feira, ap�s a decis�o do Supremo Tribunal Federal de afastar Cunha da presid�ncia da C�mara. �quela altura, a ideia era fazer press�o para que Maranh�o renunciasse ao cargo de primeiro vice-presidente da Casa.

Consideravam que ele n�o tem pulso para conduzir os trabalhos da Casa e aprovar as reformas que Temer pensa em fazer, caso assuma a presid�ncia. Al�m disso, l�deres pr�ximos ao peemedebista dizem que o presidente afastado n�o confia 100% em Maranh�o. Por isso, a ideia era for��-lo a renunciar, provocando a realiza��o de uma nova elei��o para vice-presidente. No pleito, esperavam eleger um aliado de Cunha, que comandaria interinamente a Casa.

Al�m da conversa entre Cunha e Maranh�o ontem, na segunda-feira o presidente interino se encontrar� com o l�der do PP, Agnaldo Ribeiro (PP), outro aliado de Cunha e que tem negociado cargos no eventual governo Temer.

Vac�ncia. No m�dio prazo, aliados de Cunha acreditam que ele pode come�ar a perceber que uma op��o possa ser sua ren�ncia da presid�ncia da C�mara e a elei��o de um aliado para seu lugar. Se isso n�o ocorrer, o grupo de Cunha pretende se articular com a oposi��o para tentar provocar a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) de modo que o colegiado declare vago o cargo de presidente. O argumento jur�dico � de que a decis�o do Supremo n�o fixou prazo para o afastamento de Cunha e tampouco para o julgamento da a��o penal contra o peemedebista. Diante disso, o cargo estaria vago.

Ontem, Cunha recebeu o deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF). Eles almo�aram e, segundo o deputado, conversaram sobre economia e comiss�es na C�mara pelas quais o peemedebista tem interesse. Os aliados que tiveram com Cunha ontem, dia seguinte ao seu afastamento por determina��o do Supremo, disseram que ele est� mais calado que o normal, fazendo apenas breves coment�rios nas conversas e evitando falar sobre o afastamento. A bancada do PP costura com demais partidos do centr�o um acordo para manter Maranh�o no cargo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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