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Estado de Minas

Dilma discursa em tom de despedida no Tocantins

Em evento de inaugura��o da sede da Embrapa Agricultura e Pecu�ria, a petista disse que o Brasil precisa de exemplos e reconheceu a lealdade de K�tia Abreu


postado em 07/05/2016 14:13 / atualizado em 07/05/2016 14:29

Dilma Rousseff e Kátia Abreu(foto: Roberto Stuckert Filho/ PR)
Dilma Rousseff e K�tia Abreu (foto: Roberto Stuckert Filho/ PR)
A presidente Dilma Rousseff afirmou que ser� dif�cil o eventual governo de Michel Temer acabar com os programas da sua gest�o. Em um evento de inaugura��o da sede da Embrapa Agricultura e Pecu�ria em Palmas e em tom de despedida, Dilma disse que todos precisam lutar - n�o s� ela - para que n�o haja retrocesso.

“Vai ser dif�cil eles conseguirem quebrar todos os programas, mas que v�o tentar, v�o”, afirmou a petista, a cinco dias da prov�vel decis�o do Senado de afast�-la da Presid�ncia e abrir processo de impeachment contra ela por crime de responsabilidade.

Sem citar nominalmente Temer, a presidente destacou que o foco do presidente interino, se assumir, � tirar do Bolsa Fam�lia de 36 milh�es de benefici�rios. Segundo Dilma, eles querem fazer a economia com o dinheiro dos mais pobres e “jamais se reelegeriam”.

Em um aceno ao setor do agroneg�cio, a presidente disse que vai ser “muito dif�cil” reduzir recursos para o programa de safra. No in�cio do pronunciamento, Dilma fez um agradecimento especial � K�tia Abreu, ao afirmar que o Brasil precisa de exemplos, referindo-se � ministra da Agricultura. A petista reconheceu a “lealdade” dela - a �nica dos sete ministros que o PMDB tinha que ainda est� no cargo. K�tia deve reassumir o mandato do Senado para votar contra o impeachment da presidente.

Na solenidade, Dilma anunciou a cria��o da Universidade Federal do Araguaia e ressaltou que uma das maiores iniciativas da gest�o dela e de Lula foi interiorizar as universidades. Ela disse que, desde o in�cio do governo Lula, houve uma mudan�a no despesa p�blica, quando se foram feitas escolhas como a amplia��o dos gastos em agricultura, produ��o e a��es sociais. “Fizemos uma escolha diferente dos nossos antecessores e optamos pelo crescimento”, afirmou.

A presidente disse que vai continuar lutando contra o pedido de impeachment em an�lise no Senado, que, para ela, n�o tem base legal. Ela mencionou que situa��es semelhantes que agora justificam o pedido de afastamento feitas por outros presidentes e governadores passaram em “brancas nuvens”.

Dilma afirmou que os decretos citados no pedido de impeachment n�o referem-se a recursos que a Presid�ncia pegou para si. Para ela, o que est� em quest�o s�o atos dos quais ela participou e que s�o regulares. “Al�m de ser golpe, eles n�o gostam das minhas escolhas de onde gastar o dinheiro”, criticou.

Sem se referir pessoalmente ao presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respons�vel por ter deflagrado o processo de impeachment, a presidente disse n�o ter contas no exterior e nem ter recebido dinheiro de propina. “Falam que eu sou uma pessoa dura, eu n�o sou dura, sou honesta, � diferente”, afirmou.

A petista defendeu que, se querem fazer um julgamento do governo dela, que se recorra ao povo brasileiro e n�o realize uma “elei��o indireta”. “Espero e tenho certeza, irei resistir at� o fim e conto com voc�s”, concluiu.


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