Bras�lia, 08 - O afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato parlamentar e, consequentemente, do comando da C�mara dos Deputados abriu um cen�rio de instabilidade no Congresso no momento em que o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) precisar� de uma base aliada robusta para aprovar projetos importantes, principalmente na �rea econ�mica, caso assuma a Presid�ncia.
Antes de ser afastado, por decis�o do Supremo Tribunal Federal, na quinta-feira, Cunha era apontado como o principal fiel da balan�a de Temer no Congresso, por sua forte influ�ncia sobre v�rios deputados.
Deputados avaliam que o presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), representante do chamado �centr�o� (PP, PSD, PR, PSB, PSC), n�o ter� a mesma habilidade para liderar negocia��es e conduzir a Casa � aprova��o de projetos importantes para Temer. Uma das principais propostas cuja vota��o est� amea�ada � a que trata do reajuste de at� 41,47% dos servidores do Poder Judici�rio da Uni�o, com impacto previsto de R$ 1,1 bilh�o s� neste ano.
No plen�rio, deputados de partidos aliados � presidente Dilma Rousseff, como PT, PC do B e PDT, defendem a aprova��o do projeto, que foi negociado pela gest�o da petista com o Judici�rio. Parte da oposi��o, contudo, promete questionar o porcentual. Alega que n�o � o momento para um aumento dessa magnitude, por causa da crise fiscal do governo. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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Sa�da de Cunha desarticula base na C�mara
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