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Estado de Minas

Maranh�o recorre a Dino, aliado de Dilma

O presidente interino da C�mara dos Deputados passou o fim de semana em busca de apoio pol�tico na substitui��o de Eduardo Cunha


postado em 09/05/2016 07:55 / atualizado em 09/05/2016 11:23

O presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), passou o fim de semana em S�o Lu�s, tentando costurar apoio pol�tico para garantir sua perman�ncia no cargo, que ocupa desde o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na quinta-feira passada.

Neste domingo, o deputado retornou a Bras�lia no in�cio da noite, no jatinho da FAB destinado ao deslocamento das autoridades federais. A bordo estava tamb�m o governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB), aliado da presidente Dilma Rousseff.

Desde que assumiu, inesperadamente, a presid�ncia da C�mara dos Deputados, Maranh�o passou a ser alvo de disputa entre o Pal�cio do Planalto e o PMDB do vice-presidente Michel Temer. A atua��o da C�mara em rela��o aos projetos � fundamental tanto para o governo que est� em vias de deixar o Executivo quanto para o que est� pr�ximo de ocupar o Pal�cio. Cabe ao presidente da C�mara tamb�m acelerar o pedido de impeachment de Temer, que j� deu entrada na Casa por decis�o do Supremo Tribunal Federal.

Maranh�o passou o fim de semana fugindo da imprensa. Sua assessoria tamb�m n�o informou que outras lideran�as o deputado procurou. Por tr�s do "sigilo" da agenda de encontros est� o problema que Maranh�o enfrenta com seu pr�prio partido desde que decidiu contrariar a posi��o do PP e votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff no plen�rio da C�mara.

Foi um gesto de fidelidade a Fl�vio Dino, com quem deve compor chapa como candidato ao Senado em 2018, al�m de ter a promessa de assumir uma secretaria de Ci�ncia e Tecnologia.

Diret�rio

A desobedi�ncia lhe custou o comando do PP no Maranh�o. O diret�rio estadual do partido passou a ser presidido pelo deputado Andr� Fufuca (PP-MA), por decis�o da executiva nacional. Indignado, Maranh�o chegou a acionar a Justi�a para tentar retomar o comando regional do partido. N�o conseguiu. Nos encontros desse fim de semana, Fufuca e deputados pr�ximos a ele n�o foram convidados.

Aliado de Eduardo Cunha, Maranh�o tem um comportamento oscilante na pol�tica da C�mara. Exemplo disso � o voto contra o impeachment. Em seu terceiro mandato como deputado federal, ele j� passou pelo PDT, PSB, PTB e PP. Na Opera��o Lava Jato, Maranh�o foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos parlamentares que recebiam propina nos esquemas da Petrobras. A investiga��o corre em sigilo. Ele nega as acusa��es.

Seu nome tamb�m aparece na lista de contas eleitorais reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranh�o (TRE-MA). Ao analisar a presta��o de contas de 2010, quando ele disputava a cadeira de deputado, o tribunal concluiu que houve irregularidades, por recebimento de dinheiro de fonte n�o identificada. Maranh�o recorreu, mas perdeu. Sua ficha inclui ainda uma a��o do Minist�rio P�blico Eleitoral, por causa de capta��o irregular de recursos.


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