(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em Goi�nia, Dilma volta a defender seu mandato e critica Cunha


[]

postado em 09/05/2016 21:07

Goi�nia, 09 - Em meio ao impacto da decis�o do presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), que pediu a suspens�o da vota��o do impeachment na C�mara, e � decis�o do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ignorou essa decis�o e manteve o processo na Casa, a presidente Dilma Rousseff usou mais um evento p�blico para defender seu mandato, mas n�o citou especificamente o imbr�glio do processo no Congresso.

Dilma voltou a criticar o presidente afastado da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e disse que se os argumentos utilizados no processo fossem aplicados aos demais governantes, n�o haveria nenhum que ficasse impune. "Sobraria algu�m neste Pa�s se aplicasse as regras aplicadas a mim para todos os gestores p�bicos? N�o sobraria ningu�m. N�o � crime. � golpe", disse durante cerim�nia de inaugura��o do novo terminal do Aeroporto de Santa Genoveva, em Goi�nia.

A presidente afirmou que os decretos de cr�dito suplementares foram feitos pelos seus antecessores e afirmou que quando citam a medida "fica parecendo que (os decretos) s�o para me beneficiar". "Eu n�o tenho conta no exterior, n�o recebi propina, n�o desviei dinheiro publico, ent�o acharam seis decretos", disse.

Ao falar sobre os problemas na economia, Dilma disse que "sem a menor sombra de d�vidas" a infla��o vai intensificar a trajet�ria de queda. "� verdade, a gente enfrenta desafios na economia, mas a infla��o est� caindo. E a infla��o chegar�, sem sombra de d�vida, at� o final do ano, muito pr�xima da meta", disse. "A infla��o fechar� o ano abaixo dos 7%."

Dilma disse ainda que ao longo dos �ltimos meses foi objeto de pautas bombas na Casa comandada por Cunha. "N�o s� n�o aprovaram projetos como aumentaram os gastos do governo indevidamente", disse Dilma, que voltou a acusar a C�mara de estar paralisada por influ�ncia do peemedebista.

Usurpadores

Em suas cr�ticas a Cunha e ao vice-presidente Michel Temer, a presidente repetiu que houve chantagem por parte do ent�o presidente da C�mara e garantiu que lutar� "com todos os instrumentos democr�ticos e legais para impedir a interrup��o usurpadora do meu mandato". Segundo ela, os que hoje est�o aplicando o "golpe" contra o seu mandato s�o "os traidores e pessoas que n�o t�m condi��es de se apresentar ao Brasil e se eleger." "A hist�ria tamb�m julgar� os golpistas e usurpadores", afirmou.

Antes de participar da cerim�nia, Dilma fez uma vistoria no aeroporto e cumprimentou um pequeno grupo de mulheres que a aguardavam com faixas e cartazes com demonstra��o de apoio a petista. No sal�o do evento, a plateia recepcionou a presidente aos gritos de "Dilma, guerreira, da p�tria brasileira"; "N�o vai ter golpe" e "no meu Pa�s eu boto f� porque ele � governado por mulher". Ao lado do ministro da Avia��o Civil (SAC), Carlos Gabas, a presidente foi recepcionada pelo prefeito de Goi�nia, Paulo Garcia (PT). Durante diversos momentos a plateia repetiu os gritos de apoio. Dilma recebeu inclusive flores de tr�s crian�as.

O prefeito endossou o discurso de que o impeachment � "golpe a democracia" e afirmou que a presidente � um "exemplo porque continua lutando". "A senhora � uma mulher que nunca fugiu a luta, que sempre enfrentou os desafios de cabe�a erguida", afirmou. "A vida � assim: vencemos um desafio e outros aparecem."

Dilma soube da decis�o de Maranh�o ainda em evento do Planalto nesta manh�. Ainda discursando, a presidente pediu calma nas comemora��es porque a conjuntura atual � de "manhas e artimanhas". Ao dizer que era preciso "uma certa tranquilidade para lidar com isso", a presidente advertiu que "as coisas n�o se resolvem assim e ainda vai ter muita luta, muita disputa". Logo depois, a presidente reuniu-se com o advogado Geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, e os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini para acompanhar os desdobramentos e decidir as estrat�gias do governo.

Aeroporto

De acordo com a Infraero, o aeroporto inaugurado por Dilma recebeu investimentos de R$ 467,4 milh�es e deve entrar em opera��o assistida no dia 21 de maio. O prazo inicial era mar�o. Com o novo terminal - que possui 34,1 mil m2 - o antigo terminal, que tem 7,57 mil m2, ser� desativado. Segundo Dilma, a capacidade do aeroporto ser� triplicada e chegar� a mais de 9 milh�es passageiros. No ano passado, segundo a Infraero, a demanda foi de 3,31 milh�es de passageiros.

"Esse aeroporto leva em conta localiza��o estrat�gica; tenho orgulho de ter olhado para infraestrutura", afirmou Dilma. As obras de mudan�a e amplia��o do aeroporto, de responsabilidade do cons�rcio Via/Odebrecht, estavam paradas desde 2007 e foram retomadas em 2013.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)