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Estado de Minas

Testemunha da Lava Jato relata amea�as a legista do caso Celso Daniel


postado em 11/05/2016 19:07

S�o Paulo, 11 - Uma testemunha ouvida pela Pol�cia Federal no dia 1 de abril, quando foi deflagrada a 27� fase da Lava Jato, a Carbono 14 que pegou o empres�rio de Santo Andr� Ronan Maria Pinto, citado no pol�mico epis�dio da morte do ex-prefeito Celso Daniel, em 2002, reacendeu o epis�dio da morte do legista do caso Carlos Delmonte Printes que apontou na �poca que o ex-prefeito teria sido torturado.

Delmonte foi encontrado morto em outubro de 2006, e, segundo concluiu a Pol�cia Civil na �poca, teria cometido suic�dio.

O cirurgi�o dentista Glacio Avolio, que conhecia o legista h� muito tempo e lecionou com ele em um curso na capital paulista desde 1977, revelou aos investigadores da Lava Jato que na �poca das investiga��es da morte de Celso Daniel o legista teria confidenciado a ele que �sofria muitas press�es para mudar o depoimento prestado � Pol�cia Civil de S�o Paulo�.

Na �poca, o legista apontou em seu laudo que o ex-prefeito havia sido torturado antes de morrer e, segundo o relato de Glacio, Printes estava sendo pressionado para afirmar que o caso foi um crime comum.

�Carlos n�o mudou seu depoimento e ainda confidenciou que havia sofrido um atentado na Avenida Vinte e Tr�s de Maio, na madrugada, cuja data n�o lhe disse, na qual uma caminhonete cabine dupla com vidros escuros tentou jog�-lo para fora da avenida por duas vezes�, disse Gl�cio em depoimento prestado espontaneamente � Pol�cia Federal em S�o Paulo e que foi encaminhado � Lava Jato.

No depoimento, contudo, Gl�cio disse que o legista n�o o revelou quem o estava amea�ando, mas disse que �eles do PT est�o com medo que isso suba a rampa do Planalto�, afirmou Glacio. Naquele per�odo, Lula era o presidente da Rep�blica.

Delmonte chegou a vir a p�blico dizer que o assassinato de Celso Daniel tinha ind�cios que apontavam para queima de arquivo.

Na Carbono 14 a Lava Jato avan�ou sobre Ronan Maria Pinto e o denunciou sob a acusa��o de receber R$ 6 milh�es do PT para comprar o jornal Di�rio do Grande ABC, que na �poca cobria o caso implicando Ronan na morte de Celso Daniel.

Apesar de denunciar v�rios dos envolvidos no pol�mico epis�dio, a Lava Jato n�o reabriu o caso da morte do ex-prefeito e nem acusa Ronan Maria Pinto de chantagear o partido por, supostamente, ter informa��es sobre o caso que poderiam implicar o ex-presidente Lula e outros nomes do PT, como disse o operador do mensal�o Marcos Val�rio em depoimento � Procuradoria da Rep�blica em 2012.

A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria do PT na noite desta ter�a-feira, 10, mas ainda n�o obteve retorno. O espa�o est� aberto para a manifesta��o do partido.


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