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Estado de Minas

Presidencialismo brasileiro n�o contempla o rem�dio do recall, diz Requi�o


postado em 11/05/2016 21:37

Bras�lia, 11 - Antes de declarar voto contra a "besteira, a monumental asneira do impeachment da presidente da Rep�blica neste momento", o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR) afirmou, no pronunciamento na sess�o da Comiss�o Especial de Impeachment que avalia o afastamento de Dilma Rousseff (PT), que o "presidencialismo brasileiro n�o contempla recall ou referendo revogat�rio". Para o parlamentar, dissid�ncia do PMDB, n�o h� crime de responsabilidade que justifique o impeachment.

Requi�o, no entanto, admitiu que todos concordam que o governo tem dificuldade de sobreviver por falta de apoio, mas h� o questionamento se o impeachment � a sa�da para a crise pol�tica e econ�mica. "Meu amigo Michel Temer assume suportado por s�rie de ideias da 'Ponte para o Futuro' e reveladas em entrevistas por auxiliares que s�o as da utopia neoliberal com corte de gastos, a mesma proposta que fracassou em outros pa�ses".

O senador afirmou ainda que foi cabo eleitoral de Dilma e se sentia frustrado porque compromissos de campanha n�o foram cumpridos. "(Dilma) cumpriu o arrocho fiscal do PSDB e agora todo o grupo de oposi��o � contra. Os rem�dio do PSDB � o rem�dio da Dilma elevado � d�cima potencia", concluiu.

Crivella

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) come�ou seu discurso informando que sentia muito pesar em anunciar que votaria a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O senador, aliado do governo, manteve posi��o contra o impeachment at� que o seu partido fechasse quest�o a favor do afastamento.

"N�o restam d�vidas de que a presidente � honesta, mas tamb�m n�o restam d�vidas de que h� ind�cios de crime de responsabilidade em sua gest�o", argumentou o senador. Ele esclareceu, entretanto, que votava pela abertura do processo, sem dar garantias de que votaria tamb�m pelo impeachment da presidente na fase final do processo.

"O voto que profiro agora n�o � de condena��o da presidente, mas de abertura do processo que passa a ser conduzido, como um julgamento, pelo presidente do STF. Quero que seja garantido todo o direito ao contradit�rio", alegou.

Bispo licenciado, o senador Crivella fechou sua fala fazendo cita��es b�blicas. Ele diferenciou o "Deus justo", bondoso, do "justiceiro", que age com �dio e deseja o sofrimento. "Pe�o a Deus que sejamos justos e n�o justiceiros", encerrou Crivella.


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