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Estado de Minas

Lula deve p�r foco em disputa municipal


postado em 13/05/2016 11:25 / atualizado em 13/05/2016 12:00

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
S�o Paulo - Emocionalmente abatido em raz�o do afastamento da presidente Dilma Rousseff determinado na manh� desta quinta-feira, 12, pelo Senado, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva come�ou a consultar aliados para definir a linha de atua��o do PT e dele pr�prio na oposi��o ao governo Michel Temer.

Segundo interlocutores, Lula ainda n�o definiu uma estrat�gia, mas tem dito que suas primeiras tarefas ser�o refor�ar a dire��o do PT com ex-integranteS do governo, organizar as disputas por prefeituras nas elei��es de outubro e manter a unidade dos movimentos sociais e sindicais reunidos em torno das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Na quinta, depois de almo�ar com Dilma no Pal�cio da Alvorada, Lula teve algumas conversas em Bras�lia antes de retornar a S�o Paulo, no in�cio da noite.

Uma das preocupa��es do ex-presidente � criar um mecanismo para incluir ex-ministros como Ricardo Berzoini e Jaques Wagner no sistema decis�rio do PT.

"O PT naturalmente vai ter um adensamento com quadros que sa�ram do governo", disse o deputado Paulo Teixeira, um dos vice-presidentes do PT.

Al�m disso, Lula vai se dedicar a manter mobilizados os movimentos que foram �s ruas na defesa do mandato de Dilma. "Ele est� muito preocupado com a unidade", disse Raimundo Bonfim, da Frente Brasil Popular. De acordo com aliados de Lula, o ex-presidente ainda n�o teve tempo para definir seus pr�ximos passos porque dedicou as �ltimas semanas �s tentativas de barrar o impeachment primeiro na C�mara e depois no Senado e quando toca no assunto demonstra ter mais d�vidas do que certezas.

Resist�ncia


Lula tem dito que o PT precisa buscar outras bandeiras al�m do discurso do "golpe" e da falta de legitimidade popular do governo Temer.

Uma op��o seria a realiza��o de novas elei��es por meio de um projeto parlamentar ou de um plebiscito popular, mas a proposta esbarra na oposi��o de alguns movimentos como a Central �nica dos Trabalhadores. Setores do PT defendem que ele viaje o Brasil denunciando o "golpe", mas o ex-presidente � reticente nas respostas.

Em uma reuni�o do diret�rio nacional do PT, no dia 19 de abril, Lula disse que o partido foi "empurrado de volta � luta de classes" ao se referir � agenda apresentada pelo PMDB no programa "Ponte para o Futuro".

O ex-presidente, no entanto, tamb�m tem dito que Temer n�o deve "abrir o saco de maldades" das medidas antipopulares enquanto o m�rito do pedido de impeachment n�o for julgado pelo Senado e Dilma n�o estiver definitivamente afastada.


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