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Estado de Minas

"Cultura somos n�s, nossa for�a nossa voz"

Claudia Leitte recebeu autoriza��o de captar R$ 5,8 milh�es para realizar seus shows, em um dos casos mais pol�micos


postado em 15/05/2016 00:12

Baptista Chagas de Almeida

Funcion�rios do extinto Minist�rio da Cultura protestaram contra fazer parte da mesma pasta da Educa��o. “Cultura somos n�s, nossa for�a nossa voz” e “golpe n�o, cultura sim”. Dif�cil � entender a falta de educa��o de servidores que lidam com a cultura. Afinal, na reuni�o de apresenta��o, o ministro Mendon�a Filho (DEM-PE) foi recebido com vaias e cartazes de protesto por funcion�rios da Cultura.

Est� certo que o presidente Michel Temer atendeu � reivindica��o dos servidores, mudou de ideia e agora a Cultura ser� vinculada � Presid�ncia da Rep�blica, mas n�o custa lembrar aos que protestaram: antes, existia o MEC e o C era de cultura. E funcionava.

Temer reduziu de 32 para 23 o n�mero de minist�rios da �poca em que Dilma Rousseff (PT) comandava o pa�s. E em nenhum dos casos a fus�o era t�o �bvia quanto ressuscitar o MEC, que por tantos anos cumpriu o seu papel. Afinal, educa��o (o E da sigla) tem tudo a ver com cultura. Bem, quase.

Dif�cil � entender o motivo de o governo, por meio da Lei de Incentivo � Cultura, privilegiar quem n�o precisa. A queixa � de quem n�o tem fama e precisa da pasta para tentar decolar. S� um exemplo, para n�o alongar demais. A cantora Claudia Leitte recebeu autoriza��o de captar   R$ 5,8 milh�es para realizar seus shows, em um dos casos mais pol�micos.

O governo alega que o benef�cio “n�o configura repasse de verbas pelo Minist�rio da Cultura aos projetos selecionados, mas uma autoriza��o para o artista ou produtor cultural buscar aportes financeiros junto � iniciativa privada”. Tradu��o: s� os artistas consagrados t�m facilidade de conseguir. Quem est� come�ando, s� com muita sorte ou com padrinho forte para levar � frente o seu projeto.

 

 

Ainda pagou mico
O motivo foi, provavelmente, o curr�culo nada abonador do pai, mas ele chiou assim mesmo. O ex-governador Newton Cardoso (PMDB) anda revoltado com o presidente em exerc�cio Michel Temer (PMDB), que tinha aventado a possibilidade de nomear o deputado Newton Cardoso J�nior (PMDB-MG) ministro da Defesa Social. E simplesmente n�o nomeou e muito menos deu qualquer satisfa��o. E Newton J�nior ainda pagou o mico de anunciar a nomea��o que n�o houve nas redes sociais.

Ao trabalho
Quem tem raz�o � o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que estava ansioso para que fosse logo resolvido o afastamento de Dilma Rousseff (PT) do Pal�cio do Planalto. “� preciso que o Congresso normalize as suas atividades, porque h� v�rias propostas de emenda constitucional (PEC) a serem votadas”. E diz que Michel Temer (PMDB) n�o pode usar a desculpa de estar em um governo de transi��o, que, ali�s, provavelmente n�o ser�. Em tempo: antes de assumir, Temer teve uma conversa reservada com o senador A�cio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.

  

Mineiro na Academia
Mantendo a tradi��o de Minas de terra de grandes juristas, o desembargador Nelson Missias de Morais (foto) tomou posse, no Rio, na Academia Internacional de Jurisprud�ncia e Direito Comparado. Missias ocupa a vaga que era do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Oscar Dias Corr�a, tamb�m mineiro, na cadeira n�mero 30. Missias foi presidente da Associa��o dos Magistrados Mineiros, diretor do Instituto de Ci�ncias Penais do Estado de Minas Gerais, secret�rio-geral da Associa��o dos Magistrados  Brasileiros (AMB), da qual � o seu vice-presidente Legislativo.

 

O sobrenome?
O resultado da malfadada Opera��o Satiagraha, que tinha como alvo o empres�rio Daniel Dantas, foi este: pris�o para o delegado Prot�genes Queiroz, que comandou as investiga��es. Depois de expulso da Pol�cia Federal, condenado e no ex�lio na Su��a, a Justi�a de S�o Paulo expediu mandado de pris�o contra ele por n�o se apresentar � Justi�a para audi�ncia. O nome da ju�za que expediu a ordem � Andreia Silva Sarney Moruzzi. Ser� por isso? O sobrenome?

 

A voz da leitora
Sobre a coluna de sexta-feira, escreve a leitora Maria Rodrigues Carvalho: “Considero uma incoer�ncia reconhecer, por um lado, a igualdade entre homens e mulheres e, por outro, fazer quest�o de cotas em cargos de minist�rio. E n�o quero ser linchada pelo mulherio desvairado, mas acho que o tempo necess�rio � aposentadoria deveria ser igual para os dois sexos. Homem hoje j� vai � cozinha, j� cuida de crian�as, ou seja, j� tem tamb�m a chamada segunda jornada”. Coment�rio meu: com raz�o e muita coragem as palavras de Maria.

 

 

PINGA FOGO

 

A meta de crescimento econ�mico este ano est� mantida. Haver� um incremento de, pelo menos, 6,5% a 7%. Calma gente, n�o � previs�o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Quem dera fosse Meirelles falando e o �ndice fosse para a economia brasileira. O �ndice foi anunciado pelo primeiro-ministro Li Keqiang (foto). � a previs�o para o crescimento... da China, � claro.

Em v�deo no site da Ag�ncia Senado, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) deu detalhes sobre as pr�ximas fases do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Importante salientar que Anastasia, como bom pol�tico mineiro, como aprendeu a ser, mesmo com seu estilo t�cnico, n�o fez nenhum ju�zo de valor. S� falou da tramita��o do processo.

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do inqu�rito aberto na Opera��o Lava-Jato para investigar o deputado federal J�lio Delgado (PSB-MG). Janot n�o viu ind�cios suficientes de envolvimento do parlamentar com fraudes na Petrobras para o prosseguimento da apura��o. A decis�o sobre o arquivamento cabe agora ao ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

 

 


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