
Em meio aos desafios que tem para enfrentar e tirar o pa�s da crise, o presidente em exerc�cio Michel Temer est� tendo que se ocupar tamb�m com declara��es pol�micas de ministros. Primeiro foi o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na sexta-feira (13), em sua primeira entrevista coletiva ap�s empossado, ao comentar a necessidade de uma reforma da Previd�ncia. Meirelles deu a entender que direitos adquiridos n�o seriam respeitados. Nesta segunda-feira (16), foi a vez do ministro da Justi�a, Alexandre Moraes.
Ele defendeu em entrevista � Folha de S.Paulo que o governo Temer n�o d� tanto poder � Procuradoria-Geral da Rep�blica nomeando o mais votado de uma lista tr�plice enviada pela institui��o para a escolha do presidente da Rep�blica. Prerrogativa do chefe do Executivo escolher, a exemplo do que acontece com os ministros do Supremo Tribunal Federal, a indica��o da chefia do Minist�rio P�blico n�o est� prevista na Constitui��o. No entanto, a partir dos governos do PT, tornou-se praxe escolher o primeiro da lista, que significar dizer o mais votado entre os membros da corpora��o.
Temer corrige
Diante das duas saias justas em que os ministros colocaram o governo interino, Temer desautorizou os dois colaboradores. A primeira vez ocorreu nesse domingo, em entrevista ao programa "Fant�stico". O presidente em exerc�cio garantiu que todos os direitos adquiridos, em se tratando da Previd�ncia Social, ser�o mantidos.
Nesta segunda-feira, de novo, ele voltou a desautorizar um de seus ministros. Em resposta � proposta de Alexandre de Moraes, Temer, por meio da assessoria, que manter� a tradi��o de escolher o mais votado na elei��o interna dos procuradores da Rep�blica.