Quint�o, que possui o apoio do conterr�neo Newton Cardoso J�nior (MG), insinuou que uma elei��o neste momento poderia dividir o partido. "Sem PMDB em sintonia n�o teremos condi��es de aprovar mat�rias na Casa", declarou. "Em vez de dialogar com ministros, Rossi levaria as quest�es direto para o gabinete da Presid�ncia, coisa que eu acho errado, que eu n�o irei fazer, pois Temer tem de se concentrar no cen�rio macro e evitar problemas na C�mara", criticou. Ele disse que conversou com 56 dos 68 deputados da bancada e que "a grande maioria" � contra a realiza��o de elei��es. Apenas um grupo minorit�rio, de 15 parlamentares, segundo o peemedebista, defenderia novo embate.
Em tom mais ameno, Rossi disse que vai propor um encontro com Quint�o nesta segunda-feira, 15, e trabalhar� por um acordo. "O importante agora � a unidade da bancada, � buscarmos um entendimento para evitar uma disputa desnecess�ria", afirmou. Para ele, Quint�o n�o pode continuar na lideran�a no lugar do Picciani porque ele n�o foi eleito pela bancada, e sim indicado pelo agora ministro. Rossi disse que n�o recebeu nenhuma sinaliza��o de apoio de interlocutores do governo ou de Cunha. "Essa � uma quest�o fundamental para o governo, mas � um assunto da bancada e Temer n�o vai interferir. Temos que reunir os 68 deputados para ver o que a maioria prefere fazer."
Quint�o afirmou que Cunha teria declarado para ele, na �ltima quinta-feira, 12, que "o �nico candidato que apoiaria seria Hugo Motta (PB)". Quint�o e Cunha tiveram um desentendimento h� alguns meses, na disputa mais recente para a lideran�a do partido, quando o ent�o presidente da C�mara escolheu Motta como candidato, preterindo Quint�o, que desistiu da disputa para apoiar Picciani. A aliados, Cunha afirmou que n�o apoiaria Quint�o em hip�tese alguma. Apesar de Cunha ter consultado Motta sobre a possibilidade de ele disputar a vaga novamente, ele fez um acordo com Rossi para que o deputado seja o candidato do grupo. Procurado, Cunha disse que n�o iria comentar o assunto.