Recentemente, o deputado Cac� Le�o (PP-BA) teria visitado Cunha na resid�ncia oficial da presid�ncia da Casa para inform�-lo de que abriria m�o de sua vaga como titular. Segundo interlocutores do l�der do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), o deputado tamb�m o procurou h� 20 dias para dizer que pensava em renunciar. Le�o alegou desgaste e desconforto em apoiar Cunha devido �s alian�as locais que possui na Bahia. O pai dele, vice-governador e presidente do PP da Bahia, Jo�o Le�o, � aliado do governador Rui Costa, do PT.
Outro membro do PP que deve sair do conselho em breve � Ricardo Barros (PR), que acaba de assumir o Minist�rio da Sa�de. Apesar de o l�der do partido ter afirmando que ainda n�o pensou em nomes para as substitui��es, devem assumir os deputados Andr� Fufuca (MA) e Nelson Meurer (PR). Como os dois tamb�m s�o pr�ximos ao presidente afastado da C�mara, a mudan�a s� seria simb�lica. Na pr�tica, a propor��o do grupo a favor e contra o peemedebista continuaria acirrada, dependendo do voto da deputada Tia Eron (PSC-BA), que segue indefinido.
Integrante da tropa de choque de Cunha, Manoel J�nior (PMDB-PB) tamb�m vai anunciar em breve a sua sa�da do Conselho. Apesar de ser suplente, J�nior � considerado um dos principais defensores do peemedebista no colegiado. Investigado na Opera��o Lava Jato, a justificativa de J�nior para deixar o colegiado seria a sua pr�-candidatura a prefeito de Jo�o Pessoa, que poderia ser prejudicada por Cunha. Ele confirmou ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, que vai renunciar, mas disse que � apenas para ter mais tempo na agenda para fazer campanha em sua cidade.
Nesta ter�a, 17, depois do depoimento da testemunha arrolada pela defesa de Cunha, o advogado e professor Tadeu de Chiara, dever� ser votado no conselho um parecer sobre a substitui��o de membros do colegiado. O relat�rio apresentado por Sandro Alex (PSD-PR) sugere que a vaga decorrente do afastamento de membro titular ou suplente somente se dar� pela ocorr�ncia de t�rmino de mandato, ren�ncia, falecimento ou perda de mandato no colegiado. Caso o texto seja aprovado, a vaga s� poder� ser preenchida por nova indica��o do l�der do partido.