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Estado de Minas

Bolsonaro � declarado 'persona non grata' pela C�mara de Campinas

O deputado Jair Bolsonaro nasceu em Campinas e xingou os vereadores do munic�pio de "ot�rios e desocupados". A rea��o do deputado foi em fun��o de nota de rep�dio dos parlamentares por Bolsonaro ter homenageado um torturador


postado em 17/05/2016 11:01 / atualizado em 17/05/2016 11:11

Deputado Jair Bolsonaro(foto: Wilson Dias/ Agência Brasil )
Deputado Jair Bolsonaro (foto: Wilson Dias/ Ag�ncia Brasil )
A C�mara Municipal de Campinas tornou nessa segunda-feira, 16, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) 'persona non grata' em sua cidade natal. Em entrevista ao jornal Correio Popular o parlamentar chamou os vereadores da cidade de 'ot�rios' e 'desocupados'. Bolsonaro fez sua carreira pol�tica no Rio, mas nasceu e estudou parte de sua vida em Campinas, no interior de S�o Paulo.

"Diante de tamanha ofensa aos trabalhos desta Nobre Casa Legislativa, discordamos da clara tentativa de desqualificar o Poder Legislativo municipal e entendemos que o parlamentar passa a ser persona non grata em Campinas", informa o documento que ser� encaminhado ao deputado.

A mo��o de protesto do vereador Pedro Tourinho (PT) foi uma resposta ao posicionamento do deputado sobre os pol�ticos locais. As declara��es foram dadas em entrevista ao jornal de Campinas Correio Popular, na edi��o do domingo de 1º de maio.

"Essa C�mara Municipal de voc�s a� � fraca. Estou me lixando para esses vereadores que votaram isso. Eles n�o t�m o que fazer, s�o uns desocupados… Esses vereadores s�o uns ot�rios", disse ao jornal sobre uma mo��o aprovada no munic�pio, dia 25.

Bolsonaro partiu para o ataque ap�s a C�mara de Campinas aprovar um documento de rep�dio a homenagem que ele fez ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, durante seu voto pela abertura do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), na Camara dos Deputados.

Naquela sess�o do dia 17 de abril, Bolsonaro invocou a 'mem�ria do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff'.

"O coronel Ustra foi um her�i nacional, ele lutou pela nossa democracia, pela nossa liberdade", reiterou na entrevista ao jornal. Ustra comandou o DOI-Codi, centro de torturas do antigo II Ex�rcito em S�o Paulo nos anos de chumbo, entre 1971 e 1974. Em 2012, a Justi�a de S�o Paulo declarou oficialmente Ustra torturador. Ele morreu em 2015 aos 83 anos.

Um dia ap�s a entrevista de Bolsonaro, na sess�o do 2 de maio, o vereador Cid Ferreira (SD) criticou as declara��es do deputado contra a Casa. "Al�m de deixar de ser homem, ele (Bolsonaro) deixou de ter car�ter", declarou na tribuna nesta segunda, 16.

Ustra foi considerado oficialmente torturador pela Justi�a de S�o Paulo, em 2012.

Defesa

O deputado Jair Bolsonaro foi procurado pela reportagem, mas ainda n�o se manifestou sobre a mo��o de protesto.


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