Bras�lia, 17 - L�der do PPS na C�mara, o deputado Rubens Bueno (PR) elogiou a equipe econ�mica anunciada nesta ter�a-feira, 17, pelo governo do presidente em exerc�cio, Michel Temer. Bueno, no entanto, disse n�o ver chances de retorno da CPMF, em discuss�o no novo governo.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o economista Ilan Goldfajn no comando o Banco Central. Alexandre Tombini permanecer� � frente da autoridade monet�ria at� o nome de Ilan ser aprovado pelo Senado. Escolhido para a nova secretaria de Previd�ncia Social, o economista Marcelo Caetano vai formular uma pol�tica de Previd�ncia Social para o Pa�s. Para a Secretaria de Acompanhamento Econ�mico, o ministro anunciou o economista Mansueto Almeida. No comando da Secretaria de Pol�tica Econ�mica ficou definido o ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton.
"O governo optou pelo caminho certo ao escolher nomes experimentados e que iniciam o trabalho de recupera��o da economia sem afoba��o. Como deixou claro o ministro Henrique Meirelles, o primeiro passo � a elabora��o de um diagn�stico completo das contas do governo para que se possa tomar medidas certeiras. Ao contr�rio do governo passado, esse come�a mostrando que n�o vai trilhar o caminho de remendos e paliativos. Isso j� � muito positivo", afirmou Bueno em nota.
O deputado defendeu auditoria nos bancos p�blicos, principalmente no BNDES. "Os governos de Lula e Dilma usaram e abusaram das estruturas dos bancos p�blicos. Creio que h� necessidade urgente, por exemplo, de uma reavalia��o dos crit�rios para libera��o de investimentos do BNDES", declarou.
Sobre a discuss�o da cria��o de novos impostos, ainda que transit�rios, o l�der do PPS se posicionou contra. "N�o vejo a possibilidade de volta da CPMF, mesmo que por um per�odo curto. At� porque fica o risco do tempor�rio virar permanente. E n�o h� espa�o, neste momento, para o aumento da carga tribut�ria", disse.
O parlamentar defendeu que a nova equipe econ�mica aponte caminhos, como corte de desperd�cios, investiga��o de casos de fraude em programas do governo, revis�o de incentivos, al�m das reformas da Previd�ncia, trabalhista e tribut�ria.