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Estado de Minas

DEM, PPS e PSB criticam indica��o de Moura para l�der do governo


postado em 18/05/2016 14:07

Bras�lia, 18 - Lideran�as do DEM, PPS e PSB reagiram nesta quarta-feira, 18, � indica��o do deputado Andr� Moura (PSC-SE) para lideran�a do governo Michel Temer na C�mara. Parlamentares desses partidos, que defendiam o nome de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o posto, dizem que n�o v�o aceitar a indica��o. No caso do DEM, deputados j� cogitam, inclusive, pressionar ministros da sigla a entregarem cargos na administra��o Temer.

Evidenciando o racha na base de Temer na C�mara, deputados dessas siglas reclamam que Temer cedeu � press�o de partidos do chamado Centr�o, como PP, PSD, PTB e SD, que encamparam a indica��o de Moura. "Foi uma imposi��o deles ao Temer", disse o vice-l�der do PSB, deputado Danilo Forte (CE). De acordo com o parlamentar cearense, os partidos v�o procurar Temer para dizer que n�o aceitar�o ser "comandados pelo centr�o".

Os l�deres do PPS, Rubens Bueno (PR), e do DEM, Pauderney Avelino (AM), criticaram, em especial, a forma como o an�ncio da indica��o foi feito. Eles dizem que a equipe de Temer n�o ligou para eles previamente para comunicar a indica��o e que s� ficaram sabendo pela imprensa. O pr�prio Rodrigo Maia, cujo nome era apoiado pelos partidos da antiga oposi��o a Dilma, confirma que n�o foi comunicado antes da decis�o de Temer.

Na bancada do DEM, partido de Maia, a indica��o de Andr� Moura gerou um mal-estar ainda maior. O deputado S�stenes Cavalcante (DEM-RJ) j� pediu a Pauderney que convoque uma reuni�o da bancada para esta quarta-feira para discutir o assunto. Ele pede a presen�a do ministro da Educa��o e Cultura, Mendon�a Filho, que � da sigla. "Se continuar desse jeito, vamos pedir para que o Mendon�a entregue o cargo", afirmou Cavalcante ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

O l�der do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), foi mais moderado. Ele reconheceu que a rela��o de Andr� Moura com o presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favoreceu sua indica��o para a lideran�a do governo, o que pode ser considerado um aspecto negativo. Por outro lado, o tucano avaliou que essa articula��o do novo l�der com Cunha e com o Centr�o pode vir a aumentar as chances de sucesso de Temer nas vota��es na Casa.

L�deres do centr�o rebatem as cr�ticas e dizem que Rodrigo Maia n�o teria condi��es de assumir a lideran�a do governo. "Basta fazer as contas. Rodrigo Maia s� tem 25 votos. N�s temos 300. � bem simples", afirmou o l�der do PP, Agnaldo Ribeiro (PB), que articula o novo bloco de apoio a Temer com 13 partidos (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, PSL, PEN, SD, PTN, PHS, PROS e PTdoB). O grupo deve ser formalizado na pr�xima ter�a-feira, 24, pois ainda colhe as assinaturas para cria��o oficial.

De acordo com dois influentes deputados desse novo bloco, para tentar diminuir a press�o da antiga oposi��o pela indica��o do novo l�der do governo na C�mara, auxiliares de Temer pediram para l�deres do novo centr�o refor�assem o apoio desses 300 deputados ao nome de Moura. O pedido foi feito em reuni�o que se estendeu at� a madrugada desta quarta. Na manh� de hoje, os l�deres do PP, PSD e PTB fizeram coletiva de imprensa para reafirmar o apoio.

O racha na base aliada de Temer vai al�m da disputa pela lideran�a do governo. A antiga oposi��o e o centr�o tamb�m divergem sobre a perman�ncia do deputado Waldir Maranh�o (PP-MA) na presid�ncia interina da Casa. Enquanto a primeira quer a ren�ncia dele e novas elei��es para presidente da C�mara, o segundo quer mant�-lo no cargo, desde que ele aceite o que chamam de "gest�o compartilhada" da C�mara.


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