Bras�lia - Em contraste com as demais pastas da Esplanada, nas quais os ministros da equipe do presidente em exerc�cio Michel Temer simplesmente chegaram e come�aram a trabalhar, o Itamaraty reservou seu maior espa�o para que Jos� Serra recebesse o posto de ministro das Rela��es Exteriores de seu antecessor, o embaixador Mauro Vieira, nesta quarta-feira, 18. De toda a equipe do governo Temer, apenas Serra e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, tiveram direito a cerim�nias.
N�o foi como nas posses no Pal�cio do Planalto ou nas cerim�nias do Minist�rio da Fazenda ou do Banco Central, em que participaram nomes importantes da economia. O evento no Itamaraty foi prestigiado por pol�ticos, como o ex-presidente Jos� Sarney e o senador A�cio Neves (PSDB-MG), e representantes do mundo jur�dico, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o presidente do Superior Tribunal de Justi�a, Francisco Falc�o. O setor produtivo foi representado pelo presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade.
Para os padr�es do Itamaraty, a cerim�nia de posse foi considerada bastante concorrida - para muitos, um reflexo do novo perfil que a pasta ter�. "No governo Temer, o Itamaraty volta ao n�cleo central do governo", afirmou Serra em discurso.
O fortalecimento da pasta � uma aposta de ambos. No caso do presidente em exerc�cio, Michel Temer, por investir no aumento das exporta��es, como uma forma de reativar a economia. E, no caso de Serra, para ganhar proje��o e ficar bem posicionado para uma eventual candidatura � Presid�ncia da Rep�blica em 2018.
Pol�mica
No fim de semana, Temer aprovou a decis�o de Serra de manifestar rep�dio �s cr�ticas feitas por Venezuela e pa�ses aliados ao processo que afastou Dilma Rousseff do cargo. Ele n�o s� avalizou duas notas emitidas pelo Itamaraty como ajudou a redigir o par�grafo de uma delas, com o objetivo de deixar claro que o rito estabelecido na Constitui��o para o impeachment foi "seguido rigorosamente".
N�o foi como nas posses no Pal�cio do Planalto ou nas cerim�nias do Minist�rio da Fazenda ou do Banco Central, em que participaram nomes importantes da economia. O evento no Itamaraty foi prestigiado por pol�ticos, como o ex-presidente Jos� Sarney e o senador A�cio Neves (PSDB-MG), e representantes do mundo jur�dico, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o presidente do Superior Tribunal de Justi�a, Francisco Falc�o. O setor produtivo foi representado pelo presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade.
Para os padr�es do Itamaraty, a cerim�nia de posse foi considerada bastante concorrida - para muitos, um reflexo do novo perfil que a pasta ter�. "No governo Temer, o Itamaraty volta ao n�cleo central do governo", afirmou Serra em discurso.
O fortalecimento da pasta � uma aposta de ambos. No caso do presidente em exerc�cio, Michel Temer, por investir no aumento das exporta��es, como uma forma de reativar a economia. E, no caso de Serra, para ganhar proje��o e ficar bem posicionado para uma eventual candidatura � Presid�ncia da Rep�blica em 2018.
Pol�mica
No fim de semana, Temer aprovou a decis�o de Serra de manifestar rep�dio �s cr�ticas feitas por Venezuela e pa�ses aliados ao processo que afastou Dilma Rousseff do cargo. Ele n�o s� avalizou duas notas emitidas pelo Itamaraty como ajudou a redigir o par�grafo de uma delas, com o objetivo de deixar claro que o rito estabelecido na Constitui��o para o impeachment foi "seguido rigorosamente".