Bras�lia, 20 - O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensal�o, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para progredir de regime fechado para o semiaberto, modalidade que o autoriza a deixar o pres�dio durante o dia para trabalhar.
A defesa do ex-executivo alega que ele j� cumpriu um sexto da pena, incluindo o per�odo em que esteve detido na It�lia, para onde Pizzolato fugiu antes mesmo de ser condenado pelo STF. Ele foi obrigado a cumprir 12 anos e sete meses de pris�o pelos crimes de forma��o de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.
A defesa de Pizzolato alega que ele j� cumpriu 17 meses e tr�s dias de pena na It�lia, onde acabou sendo preso em fevereiro de 2014. Neste per�odo, os advogados afirmam que o ex-diretor participou de programas de trabalho e educa��o que lhe garantem, ainda, a remiss�o da pena em quatro meses e um dia.
J� de volta ao Brasil, para onde veio extraditado, o ex-diretor j� cumpriu cinco meses e nove dias de pena. Somando as duas deten��es mais o per�odo requerido por remiss�o de pena, a defesa de Pizzolato afirma que o per�odo necess�rio para progredir de regime j� foi cumprido.
O pedido foi feito em mar�o, mas s� chegou ao gabinete do ministro Lu�s Roberto Barroso, relator das execu��es penais do mensal�o, nesta quinta-feira, 19, ap�s a manifesta��o do Minist�rio P�blico sobre o caso, recomendando ao STF que conceda a Pizzolato o direito de poder trabalhar durante o dia e voltar para a pris�o � noite.
O ex-diretor foi extraditado em outubro do ano passado. Ele ficou pelo menos 23 meses foragido na It�lia e acabou sendo preso por uso de passaporte falso no pa�s europeu. Desde sua extradi��o, Pizzolato est� detido na Penitenci�ria da Papuda, em Bras�lia.
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Pizzolato pede ao STF progress�o para o regime semiaberto
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