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Estado de Minas

Justi�a afasta superintendente do Incra em Minas por suspeita de fraude

Gilson de Souza � alvo de investiga��o da 3� fase da Opera��o Mar de Lama, que investiga fraudes em Governador Valadares


postado em 20/05/2016 22:40

A Justi�a Federal determinou nesta sexta-feira o afastamento do superintendente do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) em Minas Gerais, Gilson de Souza. Ele � um dos alvos da terceira fase da Opera��o Mar de Lama, desencadeada na �ltima quinta-feira, pela Pol�cia Federal, Minist�rio Publico Federal e Minist�rio Publico Estadual. Foi investigado um esquema de fraudes na prefeitura e no Servi�o Aut�nomo (SAAE) de �gua e Esgoto de Governador Valadares. Na opera��o, foram presas 17 pessoas, entre elas sete vereadores, suspeitos do recebimento de propina para favorecer a empresa concession�ria do transporte coletivo da cidade.

Na opera��o foram investigados os crimes de lavagem de dinheiro, corrup��o, fraude em licita��es e advocacia administrativa. Os respons�veis pela investiga��o n�o divulgaram o motivo do afastamento de Gilson de Souza, que assumiu a Superintend�ncia Regional do Incra em 19 de janeiro de 2009, sendo indicado pelo PT, ao qual � filiado. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os endere�os dele foram alvo de mandados de busca e apreens�o. A reportagem n�o conseguiu contato com Souza.

Ao todo, na terceira fase da Opera��o Mar de Lama, 17 agentes p�blicos foram afastados de suas fun��es pela suspeita de participa��o em irregularidades. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreens�o. Nesta sexta-feira, os envolvidos prestaram depoimentos.

Na primeira etapa da opera��o, deflagrada em 11 de abril, foi investigado um esquema montado na prefeitura e no SAAE para desvio de verbas destinadas a obras de saneamento. Segundo as investiga��es, no final de 2013, a cidade foi arrasada por fortes chuvas. Foi decretado estado de emerg�ncia para facilitar a libera��o de verbas federais para repara��o dos danos. Os envolvidos no esquema teriam se aproveitado da situa��o de emerg�ncia para contratar servi�os sem licita��o e desviar recursos p�blicos.

A novidade da terceira etapa das investiga��es foi a descoberta de um suposto esquema de pagamento de propinas a vereadores para favorecer uma empresa concession�ria do transporte coletivo na cidade, incluindo a vota��o de projetos do aumento do pre�o da passagem de �nibus. De acordo com o Minist�rio P�blico Estadual, os pagamentos eram feitos periodicamente, com valores diferenciados para cada vereador.


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