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Estado de Minas

Temer interv�m e Centr�o adia forma��o de bloco


postado em 21/05/2016 10:13

Bras�lia, 21 - Com a necessidade de apoio no Congresso e ap�s press�o do DEM, PSDB, PPS e PSB, o presidente em exerc�cio Michel Temer convenceu o Centr�o a desistir de se formalizar enquanto bloco parlamentar na C�mara. O grupo � formado por 225 deputados de 13 partidos e liderados pelo PP, PR, PTB e PSD. A interven��o do peemedebista evita, assim, um racha na base aliada do governo na Casa.

Lideran�as da antiga oposi��o procuraram o novo l�der do governo, Andr� Moura (PSC-SE), para dizer que a oficializa��o do novo bloco que apoiou a indica��o do sergipano levaria � forma��o de um bloco antagonista com integrantes da antiga oposi��o, com 117 deputados.

Diante da possibilidade real de ter uma base formalmente dividida, Temer interveio e determinou que Moura n�o formalizasse o Centr�o. Ambos os grupos t�m diverg�ncias em v�rias quest�es internas na C�mara. A pr�pria escolha de Moura para a lideran�a do governo foi uma derrota para a antiga oposi��o, que defendia Rodrigo Maia (DEM-RJ). Al�m disso, o Centr�o defende que o presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), n�o seja cassado, enquanto a antiga oposi��o avalia que ele precisa ser punido. Ambos tamb�m divergem sobre a situa��o do presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA). O Centr�o defende sua manuten��o no cargo. A antiga oposi��o quer novas elei��es.

Temer precisar� de sua base aliada unida para votar mat�rias da �rea econ�mica importantes j� na pr�xima semana. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para ter�a-feira sess�o do Congresso Nacional para votar a nova meta fiscal e a prorroga��o da Desvincula��o de Receitas da Uni�o (DRU), mecanismo que d� mais flexibilidade ao governo na gest�o do Or�amento.

"Conversei com eles (l�deres do Centr�o) e disse que n�o podemos ter dentro de uma mesma base dois blocos. N�o podemos construir um muro entre n�s", afirmou Moura. Segundo ele, ficou decidido, ent�o, que "somos um bloco s�". "E diga-se de passagem, meu pedido foi acatado e aceito por todos. N�o vai ter mais o bloc�o", disse. Moura, por�m, nega que tenha havido press�o da antiga oposi��o sobre ele para isso. "N�o houve press�o. Foi um pedido meu como l�der do governo, e eles entenderam", alegou.

A articula��o de Temer j� reflete no discurso dos l�deres do Centr�o. Um dos principais articuladores do grupo, o l�der do PTB, Jovair Arantes (GO), passou a trat�-lo como uma "frente de partidos que pensa de forma semelhante". Ele, no entanto, evita cravar que n�o haver� mais oficializa��o. Diz apenas que o grupo decidiu adiar a formaliza��o para "n�o criar barulho" que atrapalhasse as vota��es. "O timing n�o era de an�ncio. Temos de fortalecer a posi��o de governo. Se desviar o foco agora, pode dar problema", afirmou Arantes. O bloco, diz, poder� vir a ser formalizado "mais para frente". "N�o tem decis�o de formalizar agora. Vamos conversar depois", disse.

A n�o formaliza��o do "bloc�o", por�m, n�o impede que o grupo continue atuando nos bastidores e, principalmente, que utilize a amea�a de oficializa��o como instrumento de press�o. "Fomos na linha da sensatez, mas n�o est� descartada a formaliza��o", declarou o l�der do PP, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Se oficializado, o grupo de 13 partidos seria o maior bloco da Casa. Pelos c�lculos dos l�deres, o "bloc�o" teria pelo menos 225 deputados contra 120 da antiga oposi��o.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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