
O peemedebista confirmou que esteve com Machado, pessoalmente em sua casa e no seu gabinete, e classificou os trechos da conversa divulgada como "frases pin�adas". "Eu defendo e o Michel (Temer) tamb�m que haja acelera��o da investiga��o para delimitar quem � culpado e quem n�o � culpado, quais s�o os crimes, quais pol�ticos envolvidos ou n�o, porque hoje, ao ser mencionado algu�m, parece que todo mundo tem o mesmo tipo de envolvimento, mas n�o � verdade. O Minist�rio P�blico, quando diz que � citado, coloca uma nuvem negra", falou Juc�.
O ministro tamb�m disse defender o trabalho do juiz S�rgio Moro, respons�vel pelas investiga��es da opera��o em primeira inst�ncia, em Curitiba, mas disse que o magistrado tem atitudes "duras". Na conversa com Machado, Juc� classifica Moro como "Torre de Londres", local na Inglaterra onde ocorriam execu��es e torturas. "Acho que em alguns momentos ele age com dureza, que tem criado esse tipo de press�o e �s vezes envolvem pessoas que t�m nada a ver e s�o mencionadas", falou se referindo �s dela��es premiadas.
Na conversa divulgada pelo jornal, Machado pede apoio para que as a��es que tramitam contra ele no STF, em Bras�lia, n�o fossem enviadas para a vara do juiz S�rgio Moro, em Curitiba. "Eu acho que a gente precisa articular uma a��o pol�tica", disse Juc� em um dos trechos.
Segundo o ministro, que � alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal, ele tem todo o interesse que o Minist�rio P�blico fa�a as investiga��es de forma mais r�pida poss�vel. "Quero investiga��o, tenho cobrado rapidez. N�o me sinto confort�vel em ser citado como investigado. Perpetua essa nuvem sombria sobre a classe pol�tica".
Juc� tamb�m negou ter falado com ministros do STF. "Tenho conversado sobre realidade econ�mica do Pa�s, construir sa�das para o Pais crescer. Supremo tem papel importante para julgar rapidamente as investiga��es"
De acordo com o advogado de Juc�, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a conversa entre Juc� e Machado foi "totalmente republicana". Ele alega que o peemedebista jamais teve a inten��o de interferir nas investiga��es sobre o esquema de corrup��o em contratos da Petrobras. Segundo Kakay, "juridicamente" n�o h� "nenhuma gravidade. Em 1h15 de conversa, aquilo � o que virou not�cia? Isso n�o nos preocupa em nada", disse. (Colaborou Isadora Per�n)