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Estado de Minas

Conselho de �tica tem cinco dias para dizer se aceita processo contra Juc�

Senador Telm�rio Mota protocolou nesta ter�a-feira pedido para cassa��o do mandadto do senador Romero Juc�


postado em 24/05/2016 13:02 / atualizado em 24/05/2016 13:07

O presidente do Conselho de �tica e Decoro Parlamentar do Senado, senador Jo�o Alberto (PMDB-MA), tem cinco dias �teis para dizer se vai acolher ou n�o uma representa��o do PDT protocolada nesta ter�a-feira (24) com objetivo de cassar o mandato do senador Romero Juc� (PMDB-RR).

No documento assinado pelo senador Telm�rio Mota (RR) e pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, Juc� � acusado de obstru��o de Justi�a. O pedido foi motivado depois que ontem (24) a Folha de S.Paulo divulgou reportagem com trechos de uma conversa entre Juc� e o ex-presidente da Transpetro, S�rgio Machado.

As conversas mostram o senador Juc� sugerindo que uma "mudan�a" de governo poderia resultar em um pacto com o Supremo Tribunal Federal para frear investiga��es da Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. Juc� negou que tenha tentado obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato e criticou a mat�ria da Folha por publicar “frases soltas dentro de um di�logo”.

“� inadmiss�vel que um senador da Rep�blica se utilize da influ�ncia que possui, unicamente em raz�o da fun��o p�blica, para obstaculizar os trabalhos da pol�cia e o funcionamento do Poder Judici�rio. A nosso sentir, n�o h� qualquer d�vida de que o Senador Romero Juc� abusou de suas prerrogativas constitucionais, pois realizou conversa incompat�vel com a conduta de um parlamentar”, diz a representa��o ressaltando que o senador quebrou o decoro parlamentar.

Delc�dio do Amaral

Na representa��o do PDT, o caso � comparado ao de Delc�dio do Amaral (sem partido-MS), que neste m�s teve o mandato de senador cassado tamb�m sob acusa��o de obstru��o de Justi�a. Delc�dio foi gravado por Bernado Cerver�, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, sugerindo um plano de fuga e uma mesada para que o executivo n�o fizesse acordo de dela��o premiada no �mbito da Opera��o Lava Jato. � �poca, o senador tamb�m era l�der do governo de Dilma Rousseff no Senado. “Acho os ind�cios mais graves que os do senador Delc�dio. O Senado n�o pode ter dois pesos e duas medidas”, disse Telm�rio.

Juc�

Ao chegar ao Senado, o senador Romero Juc� disse apenas que Telm�rio, seu rival pol�tico no estado, n�o tem legitimidade para represent�-lo no conselho de �tica. Isso porque, segundo Juc�, a esposa de Telm�rio est� “prestes a ser presa”.

Em reposta a acusa��o de Juc�, Telm�rio confirmou que sua esposa responde a processo e disse que quando a Justi�a entender que ela dever� pagar, ela o far�. O senador destacou que sua mulher n�o concorre a uma elei��o h� mais de 20 anos e que, ao contr�rio do que Juc� fez com ex-mulheres, nunca tentou escond�-la atr�s de mandato.

Ex-deputada estadual e mulher de Telm�rio, Suzete Macedo de Oliveira, foi condenada pela Justi�a Federal a 6 anos e 8 meses de reclus�o pelo envolvimento no esquema de desvio de dinheiro p�blico conhecido como esc�ndalo dos afanhotos. O esquema consistia no cadastramento de funcion�rios fantasmas na folha de pagamento do governo de Roraima, para a distribui��o dos sal�rios a deputados estaduais e outras autoridades em troca de apoio pol�tico.

A Justi�a de Roraima pediu a pris�o de Suzete e outras cinco pessoas. O pedido de pris�o do Minist�rio P�blico foi feito com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que pode haver cumprimento da pena de pris�o a partir da decis�o de segunda inst�ncia. O Tribunal Regional Federal (TRF) negou � ex-parlamentar pedido de habeas corpus preventivo. Suzete est� foragida da Justi�a.


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