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Estado de Minas

Partidos pedem investiga��o, pris�o e cassa��o de Juc�

Representa��es do PT, PDT, Rede, PC do B e PPS t�m como base grava��o na qual Romero Juc� defende um pacto para estancar as investiga��es da Lava-Jato


postado em 25/05/2016 10:49 / atualizado em 25/05/2016 10:59

Bras�lia – Ao retornar para o Senado um dia depois de pedir exonera��o do Minist�rio do Planejamento, o senador Romero Juc� (PMDB-RR) foi alvo de duas representa��es, uma com pedido de cassa��o de mandato no Conselho de �tica do Senado e outra de investiga��o na Procuradoria-Geral da Rep�blica.


As representa��es t�m como base a grava��o na qual o peemedebista conversa com o ex-presidente da Transpetro, S�rgio Machado, e sugere a ele um pacto para estancar as investiga��es da Lava-Jato. A elas se soma a representa��o feita na segunda-feira, 23, pelo PSOL tamb�m na Procuradoria-Geral da Rep�blica, que pede a pris�o do senador peemedebista. Para os autores das tr�s a��es, na conversa houve tentativa o senador peemedebista de obstru��o das investiga��es da Opera��o Lava Jato.

No Conselho de �tica, o pedido de cassa��o feito pelo PDT contou com a assinatura do senador Telm�rio Mota (RR), inimigo pol�tico de Juc� em Roraima e com quem o peemedebista passou o dia de ontem trocando insultos p�blicos de "bandido". No documento de sete p�ginas, os autores afirmam que "� clara - sem sombra de d�vidas - a inten��o do senador denunciado de buscar prote��o pessoal e se esquivar do alcance das investiga��es, mediante um grande acordo".

O documento diz que o caso de Juc� � semelhante ao de Delc�dio Amaral (sem partido-MS), que foi preso e acabou cassado ap�s a divulga��o de �udios em que ele foi flagrado articulando para obstruir o trabalho dos investigadores da Lava Jato. A a��o contra Delc�dio foi relatada por Telm�rio.

� Procuradoria, PT, PDT, Rede, PC do B e PPS pedem a instaura��o de procedimento administrativo para apurar o teor da conversa entre Juc� e Machado. Para os 15 senadores que assinam o pedido, Juc� agiu para obstruir a Lava Jato e buscou influenciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Pedimos que a PGR d� celeridade a esse processo. A conversa deixa muito claro que ele constr�i todo um ambiente para viabilizar o impeachment da senhora presidente e, ao mesmo tempo, para impedir o andamento das investiga��es pela Lava Jato", disse o senador Jos� Pimentel (PT-CE).

Juc� esteve na abertura da sess�o de ontem do Congresso que apreciou os vetos presidenciais. Ele subiu � tribuna para repetir os argumentos de que na conversa com Machado n�o fez nenhuma a��o para impedir a Lava-Jato.

"Falei com ele apenas como senador da Rep�blica", disse antes de refor�ar que n�o cometeu nenhum ato de "irresponsabilidade".

O ex-ministro disse ainda que encaminhou ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, uma correspond�ncia onde solicita informa��es sobre poss�veis crimes em sua fala com Machado. A fala do peemedebista foi alvo de cr�ticas de parlamentares que fazem oposi��o ao governo em exerc�cio, como a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS). Ap�s os questionamentos, Juc� desistiu de permanecer no plen�rio e seguiu para seu gabinete, de onde disparou telefonemas para senadores aliados. "N�o quero atrapalhar as vota��es de interesse do governo com essa discuss�o monotem�tica", disse.

'Bandido'


Ao saber da representa��o, Juc� disse que o pedido de sua cassa��o � uma "brincadeira" e desqualificou os autores. "Qualquer representa��o � leg�tima. Agora, se n�s formos ver os autores, um dos autores � um bandido, que a mulher est� sendo presa hoje, provavelmente, o senador Telm�rio Mota, porque roubou dinheiro na Assembleia Legislativa para sustent�-lo", disse. Sobre Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, Juc� disse que ele "n�o merece nenhum tipo de coment�rio".

Em resposta, Telm�rio disse que Juc� "vive na bandidagem e acha que todo mundo � bandido igual a ele". Segundo o senador do PDT, os processos contra sua esposa, condenada em segunda inst�ncia, ainda n�o foram encerrados.


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