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Estado de Minas

'O Congresso chegou ao fundo do po�o', diz ministro da Defesa


postado em 28/05/2016 18:37

Bras�lia, 28 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que um dos maiores problemas do governo do presidente em exerc�cio Michel Temer para tirar o Brasil da crise "� que parte do Congresso � de r�us".

Tamb�m deputado federal licenciado (PPS-PE), o ministro complementou: "Se h� intelig�ncia no Congresso, e eu acho que h�, todos sabem que chegou ao fundo do po�o". Apontou, como solu��o, que a Opera��o Lava Jato v� �s �ltimas consequ�ncias, sem interfer�ncias.

"A Lava Jato n�o se incluir� em nenhum pacto pol�tico - e nem pode, e nem deve", afirmou. Jungmann n�o quis comentar, no m�rito, sobre as grava��es recentemente publicadas em que o senador e presidente do PMDB Romero Juc� - agora ex-ministro do Planejamento - defendia a cria��o de um pacto para "estancar a sangria" da Lava Jato.

"N�o quero prejulg�-lo", comentou. "A regra que o presidente Temer estabeleceu, na primeira reuni�o com o Minist�rio, � de que todo aquele que colocar em risco a imagem, a atua��o, a linha pol�tica do governo, independente ou n�o de julgamento, n�o tem por que continuar", disse.

Olhando para os dois gravadores que registraram a entrevista, o ministro da Defesa anunciou, a tantas, uma "frase definitiva". E a disse: "Pol�tico que enriquece na pol�tica s� tem um jeito: roubou. Eu estou dizendo isso aqui, gravado".

Jungmann administra, no Minist�rio da Defesa, este ano, um or�amento de R$ 82 bilh�es - 77% comprometidos com o pagamento de 340 mil funcion�rios da Aeron�utica, da Marinha e do Ex�rcito. Na Ter�a-feira passada, 24, Temer convidou o ministro e os tr�s comandantes militares para um jantar informal no Pal�cio Jaburu. A conversa, diz, foi boa, e, segundo Jungmann, "apontou horizontes".

Antipetista desde que botou o p� no Congresso Nacional - em 2003, depois de dois minist�rios no governo Fernando Henrique Cardoso -, Jungmann foi proponente e protagonista da chamada CPI do Mensal�o, o come�o do inferno petista, e, depois, da CPI dos Sanguessugas.

Esteve na linha de frente da articula��o que levou ao pedido de impeachment e ao afastamento tempor�rio da presidente Dilma Rousseff. "O Senado � soberano, claro, mas n�o acredito que ela (Dilma) volte", afirmou. Ele acusou a presidente afastada de "irrespons�vel" e/ou de "estar prevaricando", por denunciar o processo de impeachment como um golpe sem tomar provid�ncias institucionais a respeito, como denunciar os golpistas, com nome aos bois, ao Minist�rio P�blico. "N�o tem coragem de fazer isso porque sabe que ser� uma desmoraliza��o", afirmou.


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