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Estado de Minas

Em Paris, Serra volta a defender semipresidencialismo


postado em 30/05/2016 12:01 / atualizado em 30/05/2016 12:41

Paris - Depois de passar por Cabo Verde, em sua primeira viagem internacional fora das Am�ricas como novo ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra voltou a defender nessa segunda-feira, 30, em Paris, a ado��o do semipresidencialismo no Brasil.

O chanceler se recusou a comentar a instabilidade pol�tica em Bras�lia, mas fez elogios rasgados ao sistema pol�tico do pa�s africano e ao de Portugal, na��es que t�m presidente e primeiro-ministro.

Serra esteve na sexta-feira e no s�bado em Cabo Verde, primeira escala de sua viagem internacional que tem a Fran�a como segunda etapa.

Na capital, Praia, encontrou-se com o presidente, Jos� Carlos Fonseca, e com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, quando tratou de assuntos como a coopera��o nas �reas de sa�de, educa��o e militar e a realiza��o do congresso dos pa�ses de l�ngua portuguesa.

Ao comentar sobre a viagem, derivou de forma espont�nea para o sistema pol�tico do pa�s, que elogiou. "Eles tem um sistema semipresidencialista, que � precisamente o que eu acredito que seria o melhor para o Brasil. Tem o primeiro-ministro, que cuida do governo, e o presidente, que cuida dos assuntos do Estado", descreveu.

Questionado se acharia adequada a ado��o do modelo semipresidencialista como o da Fran�a no Brasil, Serra ponderou: "Como em Portugal, que talvez seria o mais parecido". "� semi porque tem elei��o direta para presidente. O presidente n�o � eleito pelo Congresso, como � na It�lia ou na Alemanha", afirmou.

Serra tamb�m rasgou elogios a Cabo Verde. "� um pa�s que tem o segundo �ndice mais baixo de corrup��o da �frica, � um dos tr�s pa�ses de renda m�dia na �frica. � quase um modelo do ponto de vista da regi�o", reiterou.

Embaixadas


Sobre a perspectiva de fechamento de embaixadas do Brasil na �frica e as especula��es de que as representa��es em Serra Leoa e Lib�ria seriam as duas primeiras atingidas, o chanceler negou que haja qualquer decis�o nesse sentido - e acusou a oposi��o do PT de inventar a informa��o.

"Isso n�o tem nada a ver. � uma onda sem p�, nem cabe�a. Eu apenas mandei fazer uma an�lise da utilidade e dos custos de cada embaixada. � uma provid�ncia elementar", justificou. "Como esse pessoal do PT n�o tem nada para falar a respeito do atual quadro, ficam caraminholando em torno dessas coisas", afirmou.

Serra reiterou o interesse do Brasil em se aproximar da �frica. "Para n�s, (a visita) foi um primeiro contato com a �frica, claro que em uma regi�o bastante restrita, mas um come�o de prepara��o para o encontro Brasil-�frica que faremos no ano que vem", disse.

"A �frica subsaariana cresceu entre 2000 e 2010 ao ritmo equivalente ao dobro da Am�rica do Sul, e de 2010 a 2016 a um ritmo equivalente ao triplo. � um mercado crescente para n�s e que nos interessa bastante," concluiu.


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