
"Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias", registra o Anexo 51, um resumo da dela��o de Corr�a fechada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado � investigado por suposto envolvimento no esquema de corrup��o na Petrobras. Os dois primeiros delatores da Lava Jato, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, mencionaram a exist�ncia de acordo com Renan e membros da c�pula do PMDB que teria beneficiado o senador em R$ 6 milh�es em propinas, em 2006.
A acusa��o de Corr�a remonta � d�cada de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e piv� do impeachment, em 1992. Anteriormente advers�rios, Renan, j� deputado federal, foi primeiro l�der do governo Collor na C�mara. E durante o esc�ndalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Pal�cio do Planalto.
Corr�a afirmou que em todos eles recebeu propina de empres�rios beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos p�blicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a inf�ncia.
Defesas
Por meio de nota, a assessoria de Renan reitera que o presidente do Senado "nunca manteve rela��es pol�ticas ou pessoais com Pedro Corr�a". O texto afirma que todas as doa��es �s suas campanhas foram legais e aprovadas pela Justi�a e ele que n�o foi candidato em 2006. Fernando Collor tamb�m nega irregularidades.